A Simple World
- Or Not - Who cares ?!
31 de dezembro de 2012
Fins e recomeços!
Fins e recomeços!
É assim que se pensa o fim de um ano e se aguarda o que está prestes a chegar. Senão para todos, é assim para milhões por esse mundo fora. Formulam-se desejos, projectam-se sonhos e com fé muita fé aguarda-se que o Ano Novo que já espreita, seja mais simpático, menos doloroso que o anterior!
Reconheço... Eu Não Acredito!
É tudo uma treta. Sonhos nascem todos os dias. A cada segundo acalenta-se a esperança.
Mas lá que é bonito, lá isso É! Por uns segundos milhões por esse mundo fora vão estar unidos com pensamentos positivos. Por isso venha ela, a energia positiva. Isso sim pode ter impacto.
Engraçado... dei por mim perdida em pensamentos acerca do ano de 2012.
Verdade que foi de "fins".
Um ano de interiorização, de me pensar a mim mesma.
Com lágrimas e gargalhadas à mistura.
Um ano de recomeços!
O fim de um ciclo do coração. O adeus definitivo a quem tanto amei.
Março foi o término deste ciclo. Adeus. Logo eu que raramente utilizo a palavra Adeus. Porquê Março? Porque foi ao dirigir-me a casa que habitava que entendi. Partiu. A morada é outra....nada me disse, nada... eu lá fui para o ver, saber como estava, entregar-lhe a almofada para as dores... foi um baque.. nada disse ... ???? ... sim, não faço parte da vida dele. Esse e outros factos fizeram soar o click para a libertação. Será que alguma vez fui parte integrante da vida desse homem? Sei agora que não.
As acções ficam na consciência de quem as pratica. A minha Alma Doce disse BASTA! A inteligência dele, não é superior à minha. Nem o brilho que dele emerge. Por isso de coração e com sinceridade desejo que ele fique bem, em paz e recuperado. Acabou!
Foi um ano de novo desafio profissional.
O desemprego, o subsídio de desemprego estava a deixar-me os nervos em franja... literalmente.
Sem expectativas eis que um novo desafio profissional surge. De uma pessoa que foi o meu primeiro director depois de terminar a faculdade. A prova viva de que a vida é feita de círculos.
2012 foi o ano que vi amigos partirem para viverem fora de Portugal.
As saudades apertam, é verdade. Corajosos.
2012 foi o meu ano menos virtual. Soube e sabe bem.
Foi o ano da Troika, do Basta, das Manifestações ...
ou muito me engano ou vai continuar por 2013. Ah pois é!
Ah e no more smoke!!!! Yeap
Como um click em mim aboli da minha vida os cigarros. Pois ao fim de anos e anos a fumar diariamente disse Adeus ao fumo, ao vício, ao odor na boca, na roupa, nos objectos! Como sabe bem encostar a cabeça numa das almofadas do sofá e sentir o odor a "não cigarro". Passei a barreira dos 3 meses! À 3 meses (e alguns dias) que não fumo. Foi bem mais simples do que alguma vez pensei. Sempre senti que seria uma decisão interna e assim foi. Um click. Um click interior.
Rodapé: É assim ao som de um click que se enterram os fins e se recebem os recomeços.
4 de junho de 2012
3 de março de 2012
Lágrimas e sorrisos
Na maioria das vezes....
Rodapé : Nothing else to say.
Rodapé 2: You´re house is no longer the same.... yeap I went to your house today.... :(
Rodapé 3: Be happy and I hope you are well. I belive! I have Faith!
Quando ris estás acompanhado.... Quando choras estás só.
É preciso alguém muito especial para te fazer rir até ás lágrimas! Quando encontrares essa pessoa.... Envolve-a num abraço.
É preciso alguém muito especial para te fazer rir até ás lágrimas! Quando encontrares essa pessoa.... Envolve-a num abraço.
Rodapé 2: You´re house is no longer the same.... yeap I went to your house today.... :(
Rodapé 3: Be happy and I hope you are well. I belive! I have Faith!
15 de janeiro de 2012
O Deus da Carnificina
Adaptado da peça teatral “Le Dieu du Carnage”, da autoria de  Yasmina Reza, “Carnage” é uma obra obra deveras invulgar e muito bem concretizada.A sua génese teatral não é desrespeitada em momento algum, muito pelo contrário.  Polanski terá intencionado manter-se o mais fiel possível ao material de origem,  apresentando-nos uma película que tem tanto de cinema como de teatro. De facto,  Polanski une aquilo que estas duas artes têm de melhor para criar uma obra tão  singular quanto admirável. Apegando-se à tradição teatral, a narrativa decorre  praticamente num único espaço físico (o apartamento modesto de um casal de  classe média, quiçá uma tentativa de universalizar os acontecimentos aqui  retratados, piscando o olho à ideia de que estes poderão não ser tão absurdos e  inusitados quanto possam parecer), suficientemente amplo e rico em detalhes para  permitir que as personagens desabrochem de forma natural ante o olhar atento do  espectador. Adorei a forma como a câmara de Polanski capta  os trejeitos das personagens e o desenrolar das operações de tal forma que  saímos da sala com a sensação de que fizemos mesmo parte daquela imensa  discussão. Um filme fabuloso realizado com a mestria de Roman Polanski e quatro atores fabulosos Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz, John C.Reilly.
Quando os filhos de dois casais desconhecidos chegam a vias de facto no jardim  da escola que frequentam, Nancy Cowan (Kate Winslet) e Alan Cowan (Christoph  Waltz) juntam-se a Penelope Longstreet (Jodie Foster) e Michael Longstreet (John  C. Reilly) para uma discussão amigável entre progenitores. Agredido com um pau  pelo filho dos Cowan, o rebento dos Longstreet sofre deformidades que se julgam  temporárias mas que atingem um certo grau de gravidade, pelo que ambos os casais  decidem que têm de ter uma conversa. Apesar de furiosos, Penelope e Michael  desejam resolver as coisas a bem, estando mesmo dispostos a não causar muito  furor desde que os pais do jovem agressor se mostrem sentidos e prontos a pagar  as contas médicas. Nancy e Alan mostram também o seu civismo, prontificando-se a  pagar tudo o que for necessário e a repreender o seu próprio filho para que tal  coisa não volte a suceder. A contenda parece então prestes a resolver-se da  forma mais pacífica e cordial possível. Contudo, a tensão da triste ocasião  torna-se demasiado asfixiante para simplesmente se resolver tudo com um sorriso.  Passadas as cordialidades da praxe, ambos os casais começam a compreender que  não estão propriamente dispostos a abdicar do seu orgulho paternal. E com a  fugacidade de um mero estalar de dedos, a conversa amigável transforma-se  rapidamente numa discussão infernal, colocando a olho nu os verdadeiros  sentimentos de quatro personagens verdadeiramente angustiadas e inadaptadas.
É uma delícia assistir à forma como Polanski despoja estas personagens de todo o  seu civismo hipócrita, despindo-as de moralismos falsos e colocando-as ao dispor  da mais brutal das sinceridades. Mais do que um ensaio sobre o orgulho paternal  ou a gritante incongruência das leis sociais, “Carnage” é um ensaio sobre a  própria natureza humana. E este ensaio é realizado de uma forma admiravelmente  honesta e arrojada, estando-se nas tintas para aquilo que é considerado  convencional ou apropriado. Polanski mostra o ser humano exactamente como ele é  neste tipo de situações: mesquinho, orgulhoso, falso, trapaceiro. E é um alívio  enorme para o espectador ver que ainda há quem tenha a coragem de retratar as  coisas como elas são realmente. Os quatro (grandes) actores do elenco levam as  suas personagens ao extremo, despindo-as de todo e qualquer tipo de falsidade  para brindar o espectador com altas doses de veracidade humana. Não há nenhum  que se destaque claramente dos outros, pois todos têm tempo de antena mais do  que suficiente para brilhar bem alto. Mas importa referir que é um prazer enorme  assistir ao regresso de Christoph Waltz aos papéis com substância, depois de  algumas apostas de carreira algo duvidosas. As dinâmicas entre as quatro  personagens são de levar qualquer psicólogo ao êxtase emocional, tal é a riqueza  do conteúdo aqui apresentado. Um conteúdo que nos leva a rir às gargalhadas em  determinados momentos, mas que nunca deixa de ser tremendamente realista. “Carnage” afirma-se assim como um produto cinematográfico de visionamento  bastante recomendável, pecando apenas por um final demasiado abrupto e uma  duração um pouco curta.
Rodapé 1: A.D.O.R.E.I
Rodapé 2: Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz, John C. Reilly, os actores são fabulosos.
11 de janeiro de 2012
Sometimes...
"..Sometimes I need some time... on my own
Sometimes I need some time... all alone
Everybody needs some time... on their own
Don't you know you need some time... all alone.."
(Guns 'N Roses)
Rodapé: Yeap
9 de janeiro de 2012
Palavras (não ditas)
O silêncio das palavras ....
aquelas...as não ditas
tortura
dilacera
... é desvastador
Rodapé: agora não.... empty.
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