7 de dezembro de 2010

Viver a Vida

Foto: Monsanto Junho 2010

A vida é uma dádiva preciosa e sublime, na qual tudo é possível.
Pode parecer sonhadora, esta frase. Mas não é (ou talvez seja... who cares?)
É preciso sonhar, é preciso magia e até fantasia para crescer.
Os momentos em que paramos. Ouvimos a voz do coração e aí sim, sabemos que estamos no caminho certo. Sem promessas. Porque a vida não faz promessas. Nem nós as devemos fazer a outros. A vida não tem manual de instruções, nem oferece garantias. Está nas nossos mãos. Nós temos o poder de escolher. De fazer escolhas. E depois é necessário parar e perceber se a escolha foi a certa. E se não for? Bem se não for, já aprendemos. Aprendemos muito mais com os erros do que com os passos certos.
E o que fazer naqueles momentos de tristeza porque algo bom terminou?
Não chorar porque acabou, antes sorrir porque aconteceu.

Vamos imaginar que a vida é um gráfico. Já está?
Os pontos altos são as vivências, os sonhos, as ilusões, as lições, a aprendizagem, o que recebemos, o que demos. Todas as paixões, todos os amores, a confiança em nós mesmos e nos outros, a esperança... o saldo é positivo. E os pontos baixos? Alguns... boa!
Importa não contabilizar a vida pelas percas, mas sim pelo que se viveu e continua a viver.

A felicidade plena e absoluta é uma ilusão. A felicidade são momentos. Ser feliz é um estado de espírito.ser feliz é uma forma de estar (e sentir). Que se constrói dentro de nós. Impossível ir buscar a felicidade a outras pessoas. Claro que nos sentimos melhor, mais equilibrados, mais felizes se as pessoas que trazemos no coração estiverem bem. Mas não são factores externos que nos tornam felizes. A felicidade tão comummente associada ao amor, à paixão....por outrém. Pois é. E o amor por si mesmo? Epá não me parece que sejamos felizes numa relação se não nos amarmos MESMO a nós próprios. O que não invalida uma forte relação de Amor seja a que nível for. O que pretendo dizer é que as relações de amor sejam com um companheiro, com filhos, amigos, pais... vão ser mais fortes, mais intensas se o que nos unir a nós mesmos for amor verdadeiro.
Acabei de me lembrar de uma frase de Carl Gustav Jung "Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta". Não é fácil (não é mesmo). Não é indolor, mas sabem o que vos digo: Vale a pena!

Por isso vou repetir uma frase que escrevi mais acima; Não chores porque acabou, sorri porque aconteceu.

Rodapé 1: Os sorrisos de momentos vividos ficam para sempre em nós.
Rodapé 2: Ouvir o coração (mesmo) ele tem sempre razão (vá-se lá saber porquê)
Rodapé 3: Foto da minha autoria, num pic-nic no Monsanto em Junho 2010

1 comentário:

Anónimo disse...

Tão tu

(fica estranho escrito, mas é exactamente o que penso)

Bjo
Joseph