29 de dezembro de 2010

Tired but Happy


Rodapé: Ando assim, cansadinha... but happy!

27 de dezembro de 2010

A vida tem piada



A vida tem piada.
Não me refiro a anedotas nem aos momentos hilariantes que vivemos ou presenciamos. Aqueles que terminam com sorrisos após gargalhadas contagiantes. Afirmo que a vida tem piada mesmo. Porque acabei de perceber que me sinto feliz. Estou feliz. Para quem não sente o Natal, acabo sempre por o viver. Intensamente. Este Natal à semelhança de outros já passados, foi vivido com a família, de sangue e do coração. No momento em que escrevo estou cansada, mas de sorriso nos lábios. (passa da 1 da manhã) Nada substituí os sorrisos de alegria. Os pulos de felicidade de quem mais amo. A partilha. As trocas. O dar e receber. Ambos com a mesma importância. Genuíno. É, a felicidade só é possível se a vida for vivida com verdade. Neste mundo "louco" ser genuíno é a grande verdade. Sem medos. Com sorrisos e abraços.

Rodapé 1: A melhor prenda? Ouvir do outro lado do telélé, a voz do Paulinho na noite de 24. Fiquei de coração e alma cheia.
Rodapé 2: Das prendas desembrulhadas... a dos meus anjos (amo-vos muito) e o Mickey. Sim um boneco chamado Mickey até dei saltinhos, pulinhos e outras coisas terminadas em inhos.
Rodapé 3: As dores e o sofrimento fazem parte desta "coisa" a que se chama ser feliz.
Rodapé 4: Amanhã, 27 Jardim dos Sentidos again :-) Bendita comidinha num espaço fabuloso.

23 de dezembro de 2010

Be Happy Be You



Não sou grande fã da época natalícia.
Esta data assinala o nascimento de Jesus (que por acaso e, de acordo com os historiadores não nasceu na data em que se comemora por todo o mundo católico, o seu nascimento). Reconheço a sua importância para um Mundo que se quer de Paz. Como não me reconheço nem identifico com os princípios do catolicismo, esta data não tem para mim a importância que seguramente tem para os católicos. Paralelamente, as comemorações natalícias cada vez mais estão associadas a um consumismo sem paralelo. Também eu aqui me deixo seduzir e não resisto a comprar lembranças para quem amo nesta vida.A outra comemoração associada a estes festejos reside em reunir a família (a de sangue e a de coração). Desta gosto mais. Bem mais. mas esta pode ser reunida sempre que o quisermos.

A todos os que por aqui passem desejo que SEJAM FELIZES.
Amem muito. Sorriam. Acima de tudo SEJAM VOCÊS MESMOS.

So, I wish to all of you:
Be Happy
Be You

Rodapé: Não se esqueçam de pedir ao Pai Natal: Uma caixinha cheinha de Paz.
(interior e exterior)

19 de dezembro de 2010

Preciso que me deixes partir


Preciso que me deixes ir.
Entendo o que sentes.
Sei (porque o dizes) não acreditas que entenda.
Será que não percebes que a tua insistência aumenta a dor que já sentes?
Faz-me sofrer também, por ti e por mim. Necessito de paz. Tenho que desligar de ti. A decisão não foi fácil nem de ânimo leve. Foi consciente. Pensada. Não entendes que amar não é presença? Ou não é só presença. Não aceitas que o diga. Nem acreditas que seja possível estar melhor sem ti do que contigo. Existem diferentes formas de sentir e viver o amor. Quem sabe se não existem tantas, quanto os milhões de pessoas que habitam este planeta. E tu não entendes. Insistes em contactar-me. Envias mensagens. Eu? recolho-me em mim. No silêncio de que tanto gosto e que não entendes. Não as abro. Não leio as tuas mensagens. Apago-as. Assim sem as ler. Tenho direito. Mereço ser feliz. Tu também mereces. Ser feliz. Vais ser. Eu sei. Sinto. Não será comigo. E tu não aceitas o que para mim é uma verdade. Não estamos felizes juntos. Porque basta um de nós não ser feliz sozinho, para não o seremos em conjunto.  Nunca pedi que entendesses. Tão somente que aceites. É tão diferente.
Fazer tudo a dois. Corrompe a relação. Não somos um. Somos dois. Dizes que mudas. Que fazes o que eu quiser. Eu não quero que mudes. Não quero que faças o que eu quiser. Se mudares e fizeres o que eu quero não serás feliz. Porque não serás tu.
Protege a pessoa que és. Eu há muito que protejo quem sou. Aprendi o que me faz bem e o que maltrata a pessoa que eu sou. E não, não me assusta estar sozinha. Porque não estou. Não me causa receio ver os anos passar, as rugas a chegar. Nada mesmo.
Deixa-me partir.
Vou seguir a minha viagem.



Rodapé 1: Vou guardar para sempre os nossos momentos. 
Rodapé 2: Foto da net. 

Dias... (4)

Este fim de semana foi preenchido. Não com a habitual azáfama de consumismo deste época do ano. Estar com pessoas de quem gosto e em locais absolutamente fantásticos. Fabulosos mesmo. Mais bonitos se mostram quando partilhados.

Fábulas

Fábulas

Jardim dos Sentidos

Jardim dos Sentidos

Pavilhão Chinês

Todos estes locais são espaços únicos. A beleza destes locais é de cortar a respiração. São diferentes pela decoração, pelo ambiente que se cria. Tertúlias que se perpetuam por horas, em que o tempo não existe. Palavras perdidas na noite. Gargalhadas que permacem nos corações. 


Rodapé 1: As fotos acima, são dos sites oficiais de Fábulas, Pavilhão Chinês e Jardim dos Sentidos.
Rodapé 2: People thanks :-)
Rodapé 3: Andava há tempos para aqui falar destes places, olhem foi hoje :-)

16 de dezembro de 2010

Voz do coração vs da razão vs intuição

(foto da net)

Ontem acordei com as energias em baixo. Dormi imenso, mas acordei cansada. Sonhei. Sonhei. Sonhei. De manhã sentia-me exausta. Sonhar é bom. Universos paralelos como costumo dizer. No entanto os sonhos desta noite, como dizer... estou à procura da expressão adequada... menos estável.. Mexeram com o meu íntimo. Levaram a que as bases estremecessem. O que significa que não estavam assim tão arrumadinhas. Necessito de pensar com calma. Observar-me. Para entender. Simultaneamente penso: para quê? afinal já vivi estes sentires. Que dejá vu! E também sei que graças a estes sentires coloquei um ponto final em algo. De forma maturada. Consciente. Porque existem sentires e realidades que não fazem sentido. Corrijo. Fazerem sentido, fazem. E nunca, nunca devemos deixar de escutar o que efectivamente sentimos. Mas sei que me faz mal. Me magoa e faz sofrer. Então, o porquê destas voltas e reviravoltas dos sentires e dos sentidos. Estou a questionar; devo seguir a voz do coração? a voz da razão? ou a voz da intuição? Neste preciso momento, é assim: se seguir a voz do coração vou ser impulsa. Se escutar a razão, demasiado racional, irei reduzir na totalidade a voz dos sentires. Se auscultar a voz da intuição vou chorar. Aliás foi o que já fiz hoje. Chorar. Andei a pé, umas 3 horas de manhã e de forma inconsciente chorei. Quando me apercebi as lágrimas caiam em silêncio. Sentidas. Imaginem só: eu a andar a pé e as lágrimas a rolar. Aprendi já, que chorar faz bem. É libertador. Lava a alma. Fica-se mais leve.

Rodapé: Estes sentires fazem parte das mudanças inerentes ao meu crescimento.

15 de dezembro de 2010

Será o meu país (2) ?



Imagens cada vez mais comuns em Lisboa, a "minha" cidade!
Tristemente, não é só em Lisboa.
Por esse país fora imagens semelhantes são um crescendo.
Pelo mundo.
Quantos milhões de seres humanos são hoje chamados de sem abrigo?
Quantas pessoas vivem assim, sem saber onde vão deixar o corpo a descansar?
E a  alma perder-se mais um pouco num mundo que as olha, sem as ver?

Assusta-me a ideia de se tornarem tão comuns que passem despercebidas!

Rodapé 1: a foto lá de cima é de um sem abrigo que vive nas ruas de Lisboa, mais concretamente na Av. João XXI. É um ser humano real. Como ele costuma dizer: "não se preocupe comigo, menina. O seu sorriso e os seus bons dias, dão-me muita alegria". E eu lá sigo com o coração partido. Não me vou alongar nem contar a história de vida dele, ficará para outra história.
Rodapé 2: Depois ainda temos o presidente deste país a afirmar para os senhores jornalistas (transmitido em todos os noticiários da TV). "existem portugueses a passar fome em Portugal". Como se fosse algo nunca antes visto. Terá acordado agora??????   Estas incongruências tiram-me do sério. Mesmo!

13 de dezembro de 2010

Litle things to choose



Quando há poder de concentração na mente, uma grande carga de energia positiva vai na direcção dos nossos pensamentos, fazendo com que as nossas metas se tornem rapidamente realidade. Agora imaginem que preenchemos a nossa mente com pensamentos positivos. Pensamentos onde não existe lugar para a raiva, a amargura ou a inveja...

Já está?
Lindo.

Sabem o que acontece a seguir? Para mim o amor e a beleza iniciam o seu trabalho de criação. Este trabalho é de dentro para fora, ou será que é do nosso interior para nós mesmos? Talvez em ambos. Porque se cada um de nós cuidar de si próprio com entendimento e amor. Se cada um de nós se certificar que os caminhos, as escolhas, os gestos e atitudes tomadas, não vão comprometer o crescimento espiritual e consequentemente a forma como agimos com todos os que nos rodeiam e em última instância com o Mundo, passaremos a viver em equilíbrio. Com nós próprios. Com os outros. Com o mundo.


Rodapé 1: todos os dias fazemos escolhas e tomamos decisões, todos os dias existem momentos em que temos que decidir. I chose the litle things
Rodapé 2: Foto da net
Rodapé 3: Lá em cima aparece, 2ª feira, 13. Nop, para mim é Domingo, ainda.

9 de dezembro de 2010

Viver a vida II

The Gift of Love

O amor é uma dádiva.
Viver o amor em plenitude é sabedoria.


Rodapé 1: Give yourself a chance
Rodapé 2: Give a chance to others
Rodapé 3: http://www.tonysamara.org

8 de dezembro de 2010

Reportagem Projecto Maitreya - Altar do Coração


No próximo dia 13 de Dezembro, segunda feira, o programa "Fé dos Homens" na RTP2, transmite uma reportagem acerca de Maitreya, as Relíquias de Buda e Altar do Coração. Estou com tanta vontade de ver. É daquelas coisas que sei que me vão aquecer o coração e a alma.
Caso não tenham visitado a exposição, não deixem de ver. E se visitaram vejam na mesma!

Eu cá por mim, vou gravar. :-)


Rodapé: Om Mani Padme Hum

7 de dezembro de 2010

Viver a Vida

Foto: Monsanto Junho 2010

A vida é uma dádiva preciosa e sublime, na qual tudo é possível.
Pode parecer sonhadora, esta frase. Mas não é (ou talvez seja... who cares?)
É preciso sonhar, é preciso magia e até fantasia para crescer.
Os momentos em que paramos. Ouvimos a voz do coração e aí sim, sabemos que estamos no caminho certo. Sem promessas. Porque a vida não faz promessas. Nem nós as devemos fazer a outros. A vida não tem manual de instruções, nem oferece garantias. Está nas nossos mãos. Nós temos o poder de escolher. De fazer escolhas. E depois é necessário parar e perceber se a escolha foi a certa. E se não for? Bem se não for, já aprendemos. Aprendemos muito mais com os erros do que com os passos certos.
E o que fazer naqueles momentos de tristeza porque algo bom terminou?
Não chorar porque acabou, antes sorrir porque aconteceu.

Vamos imaginar que a vida é um gráfico. Já está?
Os pontos altos são as vivências, os sonhos, as ilusões, as lições, a aprendizagem, o que recebemos, o que demos. Todas as paixões, todos os amores, a confiança em nós mesmos e nos outros, a esperança... o saldo é positivo. E os pontos baixos? Alguns... boa!
Importa não contabilizar a vida pelas percas, mas sim pelo que se viveu e continua a viver.

A felicidade plena e absoluta é uma ilusão. A felicidade são momentos. Ser feliz é um estado de espírito.ser feliz é uma forma de estar (e sentir). Que se constrói dentro de nós. Impossível ir buscar a felicidade a outras pessoas. Claro que nos sentimos melhor, mais equilibrados, mais felizes se as pessoas que trazemos no coração estiverem bem. Mas não são factores externos que nos tornam felizes. A felicidade tão comummente associada ao amor, à paixão....por outrém. Pois é. E o amor por si mesmo? Epá não me parece que sejamos felizes numa relação se não nos amarmos MESMO a nós próprios. O que não invalida uma forte relação de Amor seja a que nível for. O que pretendo dizer é que as relações de amor sejam com um companheiro, com filhos, amigos, pais... vão ser mais fortes, mais intensas se o que nos unir a nós mesmos for amor verdadeiro.
Acabei de me lembrar de uma frase de Carl Gustav Jung "Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta". Não é fácil (não é mesmo). Não é indolor, mas sabem o que vos digo: Vale a pena!

Por isso vou repetir uma frase que escrevi mais acima; Não chores porque acabou, sorri porque aconteceu.

Rodapé 1: Os sorrisos de momentos vividos ficam para sempre em nós.
Rodapé 2: Ouvir o coração (mesmo) ele tem sempre razão (vá-se lá saber porquê)
Rodapé 3: Foto da minha autoria, num pic-nic no Monsanto em Junho 2010

6 de dezembro de 2010

A vida é linda II


A viagem não foi fácil. Tanta chuva. (Irra). Atravessar a ponte 25 de Abril com chuva forte e vento, convenhamos que não é o plano ideal para um Domingo. Sorte que a condutora é um must.
Abraçar um amigo. Aquele amigo. Com quem adoro estar. Olhar para os olhos dele e receber amor. Mão na mão. Saber que a partir de agora a vida só pode ser melhor. Ter a consciência que ele está consciente da realidade.  Sei que tem medo. Sinto. Afinal a queda foi dura, cruel. A mágoa está ainda muito presente e não desaparece como num passo de magia. A vida não é filme em que podemos efectuar a montagem a nosso belo prazer. A vida tantas vezes prega partidas, para as quais não se tinha guião. nem se sabia de cor as palavras para a escrever. Meu anjo, o que importa não são as vezes que se caí, mas a forma como se levanta. Hoje vou dormir com um sorriso bom no coração.

Rodapé 1: Estou aqui para ti. Hoje e Sempre. Eu acredito!
Rodapé 2: Adoro estes momentos de nós os 3. :-))))
Rodapé 3: Ops já é 2ªfeira, de madrugada certo, é outro dia. Vou nanar e sonhar :-)
Rodapé 4: Photo da net

3 de dezembro de 2010

José e Pilar


As palavras que me ocorrem são poucas e pequenas.
O filme (documentário) de Miguel Gonçalves Mendes é soberbo. É quente. É sublime e completo.
Senti-me cheia e saí da sala com a certeza que o Amor existe.
Por tudo.
Pela narrativa (e que narrativa). A música (linda). A fotografia (belíssima).
Os "actores" Jóse e Pílar perfeitos. 

Amei.

José e Pilar de Miguel Gonçalves Mendes

(Por momentos senti-me uma voyeur... da vida e da felicidade dos outros.)

Rodapé 1: Este post enquadrava-se melhor no http://sentirescomcor.blogspot.com/   mas só depois, de o ter digerido na totalidade. Precisa de tempo.
Rodapé 2: Vão ver people, merece ser visto e revisto. 
Rodapé 3: Sabem o que me apeteceu a acompanhar a visualização? Um cigarro (-:  e um bailey´s on ice :-). 

29 de novembro de 2010

Pleaaaseeee



Gosto de frio. aqueles dias em que apetece a lareira e o sol brilha e ilumina.
Gosto de casacos quentes, camisolas de lã, cachecóis, gorros, luvas....
Sim adoro essa parafrenália (ops, esta palavra existe? Tou cansadita nem vou verificar.
Bem, o que quero expressar aqui é o meu espanto por ainda não ter sido inventada, uma protecção quentinha, fofinha (e já agora sexy e fashion) para nos proteger o narizinho do frio.
Hoje ocorreu-me que caso este frio aumente ainda perco um bocadinho do nariz!
Ok é uma forma de não me submeter a uma rinoplastia.
Vá lá é uma extremidade da máxima importância.
Senão vejamos; está sempre à mostra, não dá mesmo para ocultar. Daí a pergunta:
"está por aí alguma alma caridosa capaz de gastar uns neurónios em semelhante invenção?"


Rodapé 1: Pleeeaaaseeeeeeeeeeee
Rodapé 2: E nada de nariz vermelho (só sou palhaça quando me convém)
Rodapé 3: Sexy e fashion (condição fundamental)
Rodapé 4: adorei a foto (lá de cima) lamentavelmente desconheço o genial autor(a)

Receita da felicidade?


How to be a happy human being


Rodapé 1: Esta maravilha foi-me enviada por um amigo; embrulhada num abraço. :-)
Rodapé 2: Assim como o ar é essencial para a Vida, Amar é essencial para todos que desejam a felicidade.
Rodapé 3: Don´t worry, Be Happy (esta frase é para todos, eu inclusive) como diz um amigo "preocupaste demais e sentes em demasiada"
Rodapé 4: Será que existem receitas to be Happy?

27 de novembro de 2010

Limite da memória


“Somos capazes de amar até ao limite da memória”

No meio de uma conversa, alguém diz:
“Somos capazes de amar até ao limite da memória”
Na altura ouvi, registei e guardei.
Como se soubesse que mais tarde ou mais cedo, iria ser utilizada como fio condutor de um dos meus devaneios.

Será que o amor existe até ao limite da memória?

Que significa esta frase?

Amor. Amar. Ser amado.
Todos nós já sentimos amor. Já nos sentimos amados
Já fomos amados sem o saber
Já amamos sem o dar a conhecer
Já fomos amados sem amar
Já amamos sem sermos amados

Importa?
Importa sentir amor.
Caso contrário estamos ocos, vazios.

O sentimento de amor é Uno.
A forma como se manifesta, essa, pode ser diferente.
O amor que une um filho ao seu pai difere na forma (e manifestação) do amor que une um homem e uma mulher, pelo menos na manifestação carnal. Manifesta-se pelo desejo de unir os corpos. Momentos insanos, perda de consciência espaço-temporal. Busca da fusão. Explosão. Alucinação. Ternura. Cumplicidade. Loucura. Prazer. ....

O amor mais puro é aquele que existe per si.
Nada exige
Não tem tempo
Não tem espaço
Nem cheiro ou cor
Existe simplesmente
Sente-se  independente de tudo o que o rodeia
Sem regras
Perpetua-se no tempo
Não exige presença.
Sente-se

Será que se deixa de amar quem se amou?
Ou simplesmente o amor sentido altera-se na forma e manifestação?

A vida tem sempre razão?
E os caminhos?
Onde está a verdade?
Será que existe?

Sorrisos.
Flores.
Abraços.
São estas as três mais belas prendas que se podem oferecer a alguém.

Mãos
Olhares
As mais belas formas do corpo

Calor
Alegria
Fazem os corações transbordar de sentires 

Nada existe e tudo existe
Estranho? 
Talvez. Mas não me deixo esquecer a única certeza que tenho. 
Tudo é impermanente. Tudo. 
Nada existe para todo o sempre. Não da mesma forma.

As pessoas que amamos, aquelas que passam nas nossas vidas por quem sentimos amor, não se desvanecem. Da mesma forma o amor sentido não se dissolve. Permanece consciente enquanto a memória o for. Inconsciente quando a memória já não mais existir.

Rodapé 1: Amo.
Rodapé 2: Cada vez mais, a certeza de que o Amor é incondicional.
Rodapé 3: Sonhei. Para não variar não recordo o sonho na totalidade. É um outro universo. Paralelo? Complementar?... De novo a presença de uma mulher a quem não visualizo o rosto, nem os contornos do corpo, são só traços que vislumbro ... não sei. Talvez um dia faça sentido, ou não.

26 de novembro de 2010

Real Hug


Somethimes all I want is a real hug.
A big one.


Rodapé 1: Hoje não estou nos meus melhores dias
Rodapé 2: Foto da net

25 de novembro de 2010

Nua de Azul

Despir-me
da roupa que visto
Caminhar despida de conceitos, normas, ideias politicamente correctas
Nua
vestir-me de mim.

O cheiro intrínseco da pele
Não o odor engarrafado

Ao som de Mozart
Ou Ravel
qualquer outro som... puro e belo

Sem paredes de cimento
Sem o barulho dos motores

Dizer as palavras não ditas
Chamar as coisas pelos nomes
Afinal para quê a existência das palavras?

Gritar
Merda
Porra
Filhos da Puta

Depois descansar

Doçura
Amor
Prazer

Perder-me na espiral de sentidos
Despida
Vestida de gemidos
Sentir a respiração ofegante
Tua e minha

Afastar o teu corpo e ficar assim a Olhar-te
Puxar-te sofregamente
Percorrer os teus cabelos
Isolada do Mundo

Descansar
Caminhar

Verde
Amarelo
Branco
e Azul

Voar e pousar numa Terra sem nome
Sem barreiras

Inventar o Nome
Viver a plenitude sem palavra
Novo Mundo

Rodapé 1: Não me canso do azul
Rodapé 2: Foto da net
Rodapé 3: E com este texto que saiu assim todo de uma só vez, sem leituras e correcções, surgiu-me a ideia para um novo blog (a maturar)

24 de novembro de 2010

Este Blog está em Greve





Rodapé 1: See you tomorrow
Rodapé 2: Foto da net

22 de novembro de 2010

Glutões

~

Não era bem este que eu queria.
Era o outro, o do final da década de 60, início dos anos 70. A preto e branco.
Ou seja, antes do Presto ter glutões com fórmula reforçada. Sim, porque quando os glutões já tinham evoluído para a fórmula reforçada já eu conseguia dizer a palavra G.L.U.T.Ã.O sem me enrolar toda.
De qualquer forma aqui fica a preciosidade, com um Manuel Luís Gocha de bigode farfalhudo a lavar as camisinhas. Lindo não?


Rodapé 1: Obrigada ao Nuno que me recordou a existência publicitária destes animados redondinhos. Coloridos e saltitantes. (opá e não me chames teimosa),
So, thanks :-) my friend.
Ah e afinal não era no Omo... era no Presto, Huomo.

Rodapé 2: Acerca dos glutões vou partilhar uma história. Real. As twin sisters (not towers) moi and my sister, de tanto vermos o anúncio dos glutões na Tv (a p&b) apaixonámos-nos pelos saltitões. Na inocência da infância acreditamos que os bonecos existiam... resumindo... a mumy deu connosco a despejar, literalmente o Presto para dentro da banheira. Queriamos ver os glutões. E nada. Raspanete da mumy e brutal desilusão. É verdade, já nos idos anos 60/70 se fazia publicidade enganosa.
Hum, se bem me recordo foi a primeira grande desilusão, a do Pai Natal, foi depois. Buáááá. Ainda me dói cá dentro. Ops não ultrapassei isto. Tá bonito, está. :-)

21 de novembro de 2010

A vida é linda

Este fim de semana começou mais cedo. Na 6ªfeira. Uí que bom. Os príncipes encantados sem aulas e de fim de semana com o papá.
Aqui a menina (depois de pensar um cadinho) rumou até Tróia. Fazia tempo que não estava lá nesta altura do ano e muito menos sózinha. Correcção: estava comigo mesma. Uma espécie de retiro. Intimista e pessoal.

Arrumei a mochila (nada de levar muita tralha). Calcinhas de ganga e sarouel, malhas, corta vento, botas... e pouco mais.

as botas


este cachecol (é comprido e muito quentinho) e alguns malas

Desliguei os phones. Nada de horários.

O tempo estava de chuva. Vento. Frio.
Gosto destes dias, vá-se lá saber porquê.

Relaxei. Descansei. Li. Meditei. Foi assim a sexta-feira.
Sem semáforos. Sem horas.
O tempo com o tempo. Calminho e sereno. À chuva ao vento. Correr na areia atrás do vento...

Sábado. Vento. Frio. Quase sem chuva. Gosto tanto de passear assim na praia. Sentar-me na areia húmida. Olhar o mar. O azul do mar que se confunde com o céu e perder-me nas formas das nuvens. Observar as gaivotas. Ao longe vislumbra-se a Arrábida. Imponente. Aqui e ali vislumbram-se algumas pessoas. Poucas. A praia quase deserta. É bom sentir a mente assim. Permanecer na praia enquanto a lua vais surgindo devagar. Muito devagarinho. Liberta-me a alma. Adoça-me o coração.

Não resisti. Existem momentos a eternizar para lá da memórias.
Liguei o phone e tirei algumas fotos. As das gaivotas não ficaram nada bene.
Fica para a próxima.

Domingo. Dia de regresso. Não me apetecia. Garanto. Apetecia-me permanecer naquele espaço. Isolar o tempo. deixar-me estar assim. A meditar. Principalmente a mimar-me. A namorar-me.

Existem tantas leis, normas, regras.... pelo menos uma vez por ano deveriamos de ser obrigados a ficar assim. Silêncio. Ouvir a cabeça, o coração e principalmente as nossas emoções. É tão importante ouvir as emoções. Para depois as afastar... o mesmo sucede com os medos. E aí sim é possível ouvir o EU. Íntimo. Pessoal.

A repetir. Mais para o norte ou talvez (como diz a canção) rumar para sul.

A VIDA na sua essência é Linda. So Live. Love. Feel.

Rodapé 1 : Estes momentos são muito importantes pour moi.
Rodapé 2: "José e Pilar"... fica para outro dia. O fim de semana foi grande, mas não dá para tudo.
Rodapé 3: Nada de cimeira da Nato e afins. Este weekend foi só meu.

17 de novembro de 2010

Portugal vs Espanha

Definitivamente ele há dias que começam bem. Mas tão bem que acordamos a ouvir música (aquela especial que nos deixa melosos e aos risinhos ), caminhamos (ok acordamos remelosos, despenteados...e tal) tipo aos saltinhos, qual fada no jardim mágico.
E o dia vai seguindo o seu curso, com (a)normalidade.
Até nos deparamos como uma magnífica tarte de frutos silvestres (ver o post anterior para mais informações).

E assim se vai passando o dia (com uma gaffe aqui e ali), nada de transcendental, pelo menos para mim (não fora estar no msn e escrevinhar numa janela algo que era para outra pessoa (ops). Comigo estes acontecimentos manifestam alguma existência, senão diária, pelo menos dia sim dia não. (ao menos sou coerente).

A esta hora mais de metade do país está de olhos prespegados (em bico, não nada de alusões ao povo do habitualmente chamado, império do meio) no ecrã da televisão, canal 1, jogo amigável entre Portugal e Espanha.
(é amigavél. ok. caras feias, sinais menos próprios com os dedos, gritos...agora imaginem que não era amigável?) Já tá? Conseguiram?! Boa.

Não entendo.
Ultrapassa-me por completo a forma como o país quase para com os jogos de futebol.
Que coisa.

Ora vamos lá analisar;
Uma quantidade de homens de calções e meias pelo joelho (nada sexy convenhamos).
A correr num campo verde (ah devem ser ecologistas).
Atrás de uma bola. Como? de uma bola (hum muito maduro).

Visto de cima, devem parecer formigas

Permitam-me um áparte
(pela gritaria deve ter sido golo).
Ah?
Foi golo sim. De um tal Carlos Martins (desconheço quem seja, mas deve ser bom).

Mas dizia eu.... agora perdi-me! (O cérebro feminino tem destas coisas... é muita informação)
Já sei! (iupii)

Futebol.
O objectivo deste jogo é conseguir chutar (ou xutar??? hum... não interessa) a bola (previamente aprovada. Ah pois é! a bola é oficial) de uma parte do campo até à baliza (quadrado com rede na parte detrás) e enfiá-la lá dentro! (ops isto assim não me parece nada bem. mesmo.) Mas adiante.
Existem faltas, penalizações e até expulsões. Cartões coloridos (vermelhos e amarelos, pelo menos). Um senhor com um apito e fiscais (assim como nos transportes).

Dizia eu que o objectivo é encaixar (fica melhor, não?) a bola na baliza. A isso chama-se golo.
Os onze jogadores (acho que é este o número) da equipa que marcou o golo festejam. Os adeptos (massa formada por homens, mulheres e crianças que defendem e gritam por uma equipa ou país) festejam em autêntica euforia ou histeria (uma das duas é). Os adeptos da outra equipa? Também gritam (palavras menos bonitas é certo) mas lá que gritam, gritam. E sim, parecem histéricos, a fazer birras.

Este jogo (futebol) tem duas partes. De 45 minutos cada uma. O que totaliza 90 minutos. Ops hora e meia a correr atrás de uma bola, cansa. Ufa. É obra. Por isso é que os jogadores (coitados) transpiram imenso e cospem (esta imagem consegue ser menos sexy, madura e ecológica).
A mim parece-me que devem ser muito mal pagos para correrem tanto atrás de uma bola. A sério. Ora vejamos. Se fossem bem pagos teriam uma imagem a defender. (ou não?) Iam lá querer passar uma imagem de um gajo todo suado e despenteado, a arreganhar os dentes e a cuspir para o ar, para o chão...? Não iam pois não?

Ops. Goloooo. Pela gritaria e pela forma como os jogadores se amontoam uns em cima dos outros, ( já vamos ver a parte dos abraços estranhos), foi golo. Não percebi quem marcou.

A mim, ignorante nestas artes (eu disse artes???) futebolísticas, parece-me que são pagos por km percorrido dentro das 4 linhas e no tempo de 90 minutos (não incluí o intervalo). Só pode.

Vamos lá falar dos abraços e amassos....
Imaginem dois gajos (homens) que se encontram na Av. da Liverdade, são amigos da faculdade. Já não se encontram faz uns anos. Como se cumprimentam?
Genéricamente um aperto de mão. umas palmadinhas nas costas...!
Nada de saltarem para as costas um do outro (não se estão a ver a cena... Av. da Liberdade. Um fulano salta para cima do outro... Nããããhhhh. Eu não estou a ver.

Pois é, mas no futebol é parte integrante do teatro de jogo.
Eles saltam uns para cima dos outros. Abraçam-se. Uns abraços tão apertadinhos que penso de mim para mim (também quero ser apertadinha, abraçadinha assim) (Dispenso é o público)

Outras vezes parece mais luta livre.

Estou a rir-me às gargalhadas
(nem eu acredito no que estou a escrever e sinto os dedos a dedilhar pelo teclado)

O futebol é muito diversificado.
Eles correm, cospem, transpiram, abraçam-se, ofendem-se, engalfinham-se... enfim

Esperem aí.
Só uns segundinhos...

Um jogador dos nossos, um português, acabou de saltar de frente para cima de outro. O outro agarrou-o pelas nádegas... É foi outra vez golo.

Outra vez???
Lindo!!!!!!! Portugal 3 - Espanha 0

Não
Correcção
Portugal 4 - Espanha 0
O senhor que está a comentar diz "É uma noite épica para Portugal". "Um resultado histórico". Portugal quatro (4), Espanha zero (0).

E mais não digo
Portugal Venceu o campeão da Europa e do Mundo.

Rodapé 1: Fica sem imagens. É preferível para a imaginação
Rodapé 2 : Esqueçam o orçamento. Viva o futebol. Viva a selecção de Portugal.
Rodapé 3: Estou a ficar xéxé.


Resistências (ou não)

Apetecia-me algo quentinho. Pensei num café.
Entrei
Olhei
Voltei a olhar

Hum
Hummmm


E não resisti!
Como se a vontade de saborear não fosse suficiente, virei-me e perguntei à senhora do café:
"Importasse que tire uma fotografia? Tem um ar delicioso!"
A D. Ana (de seu nome)
"Como?"
"A Tarte (merece o nome em letra grande) está com óptimo ar, posso fotografar?"
Com um ar interrogativo, pensativo... lá anuíu com um sorriso. Tirou o prato, em que repousava a Tarte, colocou-a na parte mais baixa do balcão... e lá guardei o moment. Sim é a imagem acima.

Concordam, vero?

Depois? Depois sentei-me confortavelmente!... E demoradamente saboreei cada pedacinho.


Rodapé 1: Fiquei com a sensação que jamais alguém tinha feito tal pedido à D. Ana. Whatever. Afinal existe sempre uma primeira vez para tudo.
Rodapé 2: Para que conste acompanhei com chocolate quente (com cobertura de natas) Já não tirei foto (-:
Rodapé 3: Nop, recuso-me a pensar nas calorias

16 de novembro de 2010

Que se vê por aí....


Hoje, ao percorrer algumas ruas de Lisboa deparei-me com isto....
(não resisti e câmara do phone em acção)






Rodapé: Legenda? Podia legendar... mas não era a mesma coisa!


15 de novembro de 2010

De visita ao Projecto Maitreya - Altar do Coração


Existem experiências difíceis de colocar em palavras.
São sentidas.
Profundamente sentidas.
São vividas.
Profundamente vividas.

No passado dia 11 fui visitar a exposição "Projecto Maitreya" Relíquias Sagradas de Buda e de Outros Monges Budistas.

Sentia-me expectante.
Conhecia o projecto, já tinha na minha posse a revista que acompanha a exposição, trazida da União Budista. O Prof. Paulo Borges já havia falado da presença das Relíquias no nosso país. Sabia, em termos de imagem e descritivos o conteúdo da exposição. Não sabia de todo, como me iria sentir. Sabia que me sentia feliz à medida que me aproximava do Palacete da Estefânia (lugar cedido pela Esmtc para receber as Reliquias e o Altar do Coração)

Confesso (e logo eu que não sou dada a confissões, pelo menos públicas) que não estava preparada para os sentires experimentados.

Antes de mais, deixem-me dizer que estar na presença das Relíquias é exactamente isso, uma experiência. Uma experiência de sentidos e dos sentidos. De Amor incondicional.
À medida que subia as escadas em direcção à sala das colunas ia-me sentindo mais leve e feliz.
Recordo que parei na entrada, fechei os olhos e recitei, em silêncio "Oh Mani Padme Om". Depois foi um aumento de felicidade.
Preparar-me calma e lentamente para a cerimónia do ritual "Oferenda de Banho ao Buda"... três vezes com o recitar do mantra budista "Om Mohi Mohi Maha Mohi Soha, Om Muni Muni Mara Soha (não vou explicar agora o significado deste mantra) e creio que sorria. Sim sorria, conscientemente, de alegria e compaixão.


Foto tirada com o meu phone - à frente o Buda e a Cerimónia do Banho

Depois (e no sentido dos ponteiros do relógio) percorrer com os olhos as relíquias, folhear os exemplares do "Sutra da Luz Dourada". Não sei como explicar, mas é como se as relíquias tivessem vida. Vida que cintila e me encheu de luz, amor, felicidade. Todos os pensamentos menos bons desapareceram, dissiparam-se e naquele momento só sentires de amor e desejo de felicidade para todos os seres vivos, independentemente da sua forma, cor ou lugar neste universo.
Algum tempo depois, aproximou-se uma monja budista com a Stupa nas mãos. Convidou-nos a receber a benção pessoal das relíquias de Buda. (a Stupa é um "objecto" que contém relíquias de monjes budistas) Enquanto recita mantras, a monja colocou a Stupa na minha cabeça. Uma benção. Aqui sim, vacilei. Não consigo descrever de forma adequada em palavras, sei que senti um calor a emanar de mim. Uma alegria e felicidade tais e senti lágrimas nos olhos e a descerem pelo meu rosto. Foi um momento único. Quero guardar este momento na memória do coração.
Depois e em outra sala contígua, a oportunidade de traçar em tinta dourada a escrita do Sanghata Sutra. Emocionada sentei-me. Olhei para o meu lado direito onde estavam já cerca de 20 páginas escritas a dourado. Peguei na caneta e escrevi. Ao meu lado a Jo escrevia também. Ambas nos sentiamos felizes e de certo modo previligiadas por estar naquele local e usufruir de tanta alegria e amor.


Foto tirada com o meu phone - onde escrevi a tinta dourada o Sanghata Sutra

No dia seguinte voltei. Não sei (nem me preocupa a razão de ter voltado) Sabia que deveria estar na presença das Relíquias. Os mesmos sentires. Mais conscientes. Desta vez meditei na sala preparada para o efeito, cerca de 40 ou 50 minutos, (o tempo não é importante). Voltei a escrever mais duas páginas no Sanghata Sutra. Quando estava a escrever a monja aproximou-se e disse-me baixinho, com um ar doce e sereno "estiveste cá ontem" (em inglês, não fala português). Eu devolvi o sorriso e confirmei. Li o que havia escrito, pausadamente, e saborei cada palavra, cada som. Levantei-me, ajoelhei-me à frente da monja e recebi de novo a benção, vestida de sorrisos e calor humano.
Domingo, 14, dia de encerramento da presença das Relíquias de Buda em Lisboa, voltei, menos tempo, mas o suficiente para me sentir feliz e grata.

Grata é a palavra que me ocorre a todos os que persistiram em trazer até nós o lado vísivel deste projecto mundial que tem o nome de Maitreya.

Muito GRATA.

Deixo-vos com a Meditação Maitreya pela Paz

"Possam as mentes de todos os seres, em todos os lugares,
libertar-se de todos os pensamentos de intolerância, raiva, ódio
e do desejo de prejudicar os outros; e em vez disso,
possam as suas mentes encher-se de pensamentos de tolerância,
respeito, bondade amorosa e desejo de beneficiar os outros."

Rodapé 1: Muito grata a ti, Jo por me teres acompanhado na primeira visita. pela partilha de Amor.
Rodapé 2: A Exposição vai para o Porto e de seguida para o Funchal.
Rodapé 3: Todos os dias.
Rodapé 4: Se quiserem saber mais acerca do Projecto Maitreya visitem: www.maitreyaproject.org

10 de novembro de 2010

Mudança...


As mudanças que queremos ver no Mundo, começam em Nós


Aqui estou eu a parafrasear Mahatma Gandhi.
E com esta frase me vou, com uma certeza...

So TRUE.


Rodapé: :-))))

7 de novembro de 2010

Experiência única



Existem momentos que são únicos.
Sentimos a alma cheia, o coração repleto de Luz... de Paz.
Tantas vezes esses sentires são difíceis de colocar em palavras, de definir com cores e cheiros. Se parar sei que os odores e as cores estão presentes. Sei-o em mim. Impermanentes como tudo o que me rodeia

No passado dia 1, primeiro dia deste mês, teve início uma série de acontecimentos, sem dúvida importantes e marcantes para tantas e tantas pessoas, principalmente para aquelas para quem o budismo faz sentido.

A Quinta da Regaleira, lugar fascinante, cheio de história (e de histórias) um local místico, também por essa razão o dia foi especial. A presença de Monges Tibetanas, as orações, os mantras, as danças Tibetanas.... mas o mais importante foi mesmo a PAZ sentida e partilhada por todos os presentes.

Poderia ficar aqui a tentar encontrar as palavras, mas não me apetece.. existem momentos para serem vividos e sentidos em plenitude de LUZ e PAZ.

Grata pela experiência

Rodapé: Alma Cheia! E já agora visitem !!!!
Rodapé 3: O Projecto Maitreya - Altar do Coração - Exposição das Relíquias de Buda e de outros Mestres Budistas está em Portugal (Lisboa, Porto e Funchal) em Lisboa de 7 a 14 de Novembro, das 10h00 às 19h00 (entrada livre na ESMTC na Av D.Estefânia)
Rodapé 4: O Retiro de Meditação e o Nivel II de Introdução à Meditação Budista que frequentei com Luz e Gratidão.

27 de outubro de 2010

Restaurador Olex

Epá, lembrei-me deste magnífico "pigmento colorante"... o que eu me ria....

(...)
Um preto de carapinha loira, não é natural
(...)



Obrigado Nuno Markl e á sua Caderneta de Cromos !

Rodapé: Magnifique !

Citroen Dyane

A Caderneta de Cromos do Nuno Markl tem este efeito em mim. Dá-me para relembrar outros tempos. E quando penso em publicidade... as memórias mais antigas levam-me a viajar até ao Citroen Dyane


(...)
Lá vem a D. Maria a mais o seu belo carrinho
Leva os meninos á escola, faz as compras de caminho!!!!
(...)

Lindo, não?
Adorava as cores, os "bonecos"...
Psiu, ainda adoro

Rodapé: Impressionante recordo todo o texto :-)

25 de outubro de 2010

Retiro de Meditação na Cidade


"Vamos fazer um curto-circuito à crise e à depressão concentrando muitas mentes no bem de todos os seres e na Paz no mundo. Que a nossa energia seja o bater de asas de uma borboleta que provoque um tsunami de felicidade no mundo!"


Com esta frase o Prof. Paulo Borges da UBP apresentava o Retiro de Meditação na Cidade que decorreu ontem na ESMTC e no qual tive a felicidade de participar.
Em paralelo estou a frequentar o Curso de Meditação Budista, nível II.

Meditar é uma prática que deve ser constante. Iniciei-me já há algum tempo nesta prática. Sei no entanto que um longo caminho tenho ainda a percorrer. Proponho-me fazê-lo sem expectativas, sem falsas experiências, ao meu próprio ritmo.
Posso dizer que é bom. Muito Bom.
Interessa-me ver a realidade tal como é, conseguir ver as coisas tais como são, sem adjectivos, sem juízos de valor. Perceber e aceitar que as experiências que vivi, vivo e viverei, me vão permitir evoluir do ponto de vista espiritual. As experiências agradáveis e as experiências desagradáveis, ambas têm a mesma importância para o despertar, para a aceitação e para a evolução espiritual.

Gostei particularmente da meditação em andamento :-).
Costumo praticar a meditação em andamento com o mantra da compaixão "Om Mani Padme Hum". Tantas vezes, mas principalmente quando caminho com total consciência do meu andar, enquanto me dirijo para a Gulbenkian. Faz-me bem. Faz-me sentir bem. Viva. Consciente de mim.


Rodapé 1: Sim. A compaixão está em mim. A iluminação é um todo.

15 de outubro de 2010

Espelhos


A instrospecção permite-nos ver o nosso verdadeiro "EU", no espelho do nosso coração.

E eu gosto de espelhos. Muito!

Existem dois espelhos em que me vejo e revejo.
Aquele que está ali. Ali mesmo em frente. Nele consigo ver a minha imagem física reflectida. O meu corpo, rosto, os cabelos, os meus olhos verdes, os lábios, e até aquela ruga. Eu, à semelhança de tanta gente, observo-me todos os dias nesse espelho.
Depois existe um outro espelho, aquele em que o reflexo do Eu não é imediato. É o espelho da sabedoria! Neste espelho está a alma individual. O saber do coração.
Quantos de nós dedicam (nem que sejam 5 minutos diários) ao espelho da sabedoria?

É preciso olhar para dentro de nós com calma, honestidade e sem juízos de valor.

Isto se nos quisermos conhecer a nós mesmos, claro!


Rodapé: Gosto deste exercício (muito)

8 de outubro de 2010

Sonhos


Foto da minha autoria
Flor de Sal ampliada e trabalhada com cor


Esta noite sonhei...
... imenso
Sempre que tenho uma noite repleta de imagens, sensações e sentires, dou comigo a pensar:
De que matéria são feitos os sonhos?
Desejos?
Realidade alienada?
Sabores e cheiros da Alma?


Celtic Woman "Over de Rainbow"

Rodapé 1: Tenho que sonhar (de olhos abertos) acerca da matéria dos meus sonhos
Rodapé 2: Gosto de lilás, acalma e faz-me sorrir, por isso a escolhi para colorir a flor de sal
Rodapé 3: Over de Rainbow, integra o Filme "The Wizard of Oz" (1939) com Judy Garland. Para mim este é um movie de sonhos e realidades.

6 de outubro de 2010

Chuva

(photo da net)

Não sei porquê, mas gosto destas primeiras chuvas.
Gosto de observar a forma como a água se infiltra na terra. De imaginar a vida a surgir.
Gosto de sentir os pingos a molhar-me o rosto e o cabelo.

E gosto de voltar a calçar botas (atitude tipicamente feminina. E quem me conhece sabe que não gosto de sapatos. Mesmo nada. Gosto de sandálias! Gosto de ténis! E de botas!)

É engraçado parar e olhar em redor.
Na quantidade de pessoas que surge de rosto fechado. Andar apressado. Quase como se a chuva lhes tirasse tempo e as obrigue a um passo mais acelerado.
É verdade. Hoje quando saí de manhãzinha, vislumbrei menos sorrisos. Menor disponibilidade. Maior azáfama.

Estas gotas que teimam em cair, trazem com elas vida e renascimento.

É a mãe natureza e os ciclos da vida.
A mãe natureza é sábia.
Pressente a mudança!

Rodapé: Hoje estou assim: Happy. Acordei with a smile on my face and music on my heart. So, Namasté e Carpe Diem to all of you.


5 de outubro de 2010

Magia


(photo da net )

Quando somos crianças acreditamos que o mundo é um lugar mágico.
Acreditamos em contos de fadas, em seres mágicos. Em duendes e fadas.
Acreditamos que não existem impossíveis e que todos os sonhos são passíveis de concretização.
Acreditamos que o lugar seguro vai existir para todo o sempre.

A tomada de consciência do mundo real, surge com o crescimento e a integração. À medida que nos desenvolvemos física e psicologicamente a percepção do mundo altera-se. Crescemos e mudamos. Desenvolvemos não só o exterior, mas principalmente o Eu interior. A inteligência emocional.

Estas percepções são graduais e directamente ligadas às experiências individuais e colectivas que vamos experimentando. Dado que não existem dois ciclos de aprendizagem idênticos, também não existem duas pessoas igualmente idênticas. Nem em gémeos. Sei do que falo, já que sou gémea. Os percursos são sempre marcados por experiências, aprendizagens distintas.
A forma como se olha e se sente o que existe, no interior e exterior de cada um de nós, é fulcral para a tomada de consciência do real.

O modo como a palavra NÃO é entendida e aceite é relevante para todo este processo.
(Não devo descurar as experiências e sentires já vividos e sentidos noutros ciclos, de outras passagens.)

Será que cada um de nós se conhece realmente?
Poderemos dizer sem margem de dúvida; EU CONHEÇO-ME!!!
Nenhum ser humano se conhece ao ponto de poder prever comportamentos, sem margem de dúvida. Poderemos prever comportamentos com base em experiências passadas ou na aprendizagem adquirida.
Quantos de nós já se surpreenderam com reacções, afirmações e passos dados?
quantos de nós já passaram por momentos em que não se reconhecem nas atitudes e/ou palavras verbalizadas?

É! O mundo pode não ter magia da infância. Mas continua a ser um desbravar continuo-o de aprendizagens e sabedorias a adquirir.
De outro modo como seria possível mantermos o factor surpresa na vida?
Yeap de outra forma não teríamos capacidade de nos surpreendermos.
De mudar. De continuamente continuar a crescer.

E viver sem surpresa não teria mesmo graça nenhuma!


Rodapé: Eu acreditei que o mundo era um mágico. Continuo-o a acreditar que viver é magia. Another kind of magic

Abraço

(photo retirada da net e trabalhado por mim)


Abraço! Abraçar! Ser abraçado!

Acto tão simples como envolver alguém com os braços e trazer esse alguém para perto de nós.

Um abraço permite sentir o cheiro e a pele do outro.
Um abraço quando o nosso amigo está triste.
Um abraço quando o nosso amigo está contente.

Para quem acredita em milagres, é isso mesmo que um abraço dado com sentir faz. Um abraço na altura certa faz milagres.
Abraçar é mais do reconhecimento é partilhar.

Abraçar! Abraçar quem?
Os nossos amigos, os nossos filhos, o pai, a mãe, o colega de carteira, o cão e o gato.
Acima de tudo abraçar quem se ama. Quem trazemos no coração.
O abraço é simples e gratuito.
O abraço não tem preço.
E abraçar, tem a força de um milhão de palavras.


Rodapé: escrito por mim e publicado em outro espaço a 23-04-2007.
Faz-me todo o sentido reler e partilhar

4 de outubro de 2010

Because Love is Bigger than Life (3)

(photo da net)

Happy! Happy! So Happy!

There are are no words to explain what I'm felling. The maelstrom of fellings and emotions that invade me, my heart in this moment.

It doesn't matter. Words are not important in this moment.

What matters now, what is important in this moment of time, it's that you are allive my dearst.

I don't care about gossip, no matter how people can be so tiny.
I don't care about coments. I really don't.

I know I will see you soon. My heart is filled with happiness and joy

Do you know what I want to do?
Give you a hug.
A BIG ONE
The BIGGEST HUG in THE WORLD


Rodape: I cried today..... of happiness and of joy.

3 de outubro de 2010

Because Love is Bigger than Life (2)


Meu Querido AMIGO do Coração,

Quero escrever sobre ti.
Sabes, tenho a cabeça repleta de letras.
Letras grandes e letras pequeninas.
Eu sei que com tantas letras na minha cabeça, conseguiria de certeza escrever belas frases acerca de ti
Então, porque não consigo?
Sim, porquê?
Sabes, parece que não consigo juntar as letras com que se formam as palavras
Pelo menos palavras com sentido,
Perceptíveis
Sabes a minha cabeça também está repleta de imagens, umas a cor, outras a preto e branco
Na minha cabeça existem sons, sons lindos e únicos
É o som da tua voz. Uma voz alegre, colorida, cheia de de vivacidade e musicalidade
Sabes que consigo ouvir-te a dizer:
"Alô mon amour "
"Tenho tantas saudades tuas"
"Gosto tanto de ti"

Dou por mim a sorrir
Vejo-te na minha mente. É uma imagem tão real
Tão real que consigo descrever a roupa que tens vestida.
Tão real que sinto o teu cheiro e te consigo abraçar
Tão real que te oiço, uma e outra vez
E sinto que estás mesmo aqui.
Ao meu lado

Vou continuar a amar-te

(existem amores que são para sempre)
e
Talvez um dia consiga escrever sobre TI como tu mereces
............................................

Morreste-me.
Mas a memória guarda-me o teu cheiro, as tuas mãos e o teu sorriso.
Tenho saudades do tempo que não passamos juntos e que eu gostaria de ter passado contigo.

Estas frases são do José Luis Peixoto, in "Morreste-me"

Amei este livro quando o li a primeira vez (há cerca de 10 anos). Hoje, mais do que nunca, estas duas linhas fazem sentido. Tanto sentido. Desculpa Luís, vou roubar estas tuas frases. Preciso delas para mim. Nunca me fizeram tanto sentido como neste momento. São minhas, agora, preciso delas, tanto, tanto.
......................................

Rodapé 1: Queres saber uma curiosidade?
Não consigo apagar os teus números dos meus contactos. Principalmente o 91...Sabes porquê, não é?
É, oiço a tua voz e conforta-me. Deves estar a pensar que sou maluca... E rio, sorrio a pensar no que tu me dirias... Não fui capaz de apagar algumas das mensagens que me enviaste, outro dia, meu anjo, outro dia.
Rodapé 2: I will see you again, my dear love. I know that. Enjoy your journey :-)