29 de novembro de 2010

Pleaaaseeee



Gosto de frio. aqueles dias em que apetece a lareira e o sol brilha e ilumina.
Gosto de casacos quentes, camisolas de lã, cachecóis, gorros, luvas....
Sim adoro essa parafrenália (ops, esta palavra existe? Tou cansadita nem vou verificar.
Bem, o que quero expressar aqui é o meu espanto por ainda não ter sido inventada, uma protecção quentinha, fofinha (e já agora sexy e fashion) para nos proteger o narizinho do frio.
Hoje ocorreu-me que caso este frio aumente ainda perco um bocadinho do nariz!
Ok é uma forma de não me submeter a uma rinoplastia.
Vá lá é uma extremidade da máxima importância.
Senão vejamos; está sempre à mostra, não dá mesmo para ocultar. Daí a pergunta:
"está por aí alguma alma caridosa capaz de gastar uns neurónios em semelhante invenção?"


Rodapé 1: Pleeeaaaseeeeeeeeeeee
Rodapé 2: E nada de nariz vermelho (só sou palhaça quando me convém)
Rodapé 3: Sexy e fashion (condição fundamental)
Rodapé 4: adorei a foto (lá de cima) lamentavelmente desconheço o genial autor(a)

Receita da felicidade?


How to be a happy human being


Rodapé 1: Esta maravilha foi-me enviada por um amigo; embrulhada num abraço. :-)
Rodapé 2: Assim como o ar é essencial para a Vida, Amar é essencial para todos que desejam a felicidade.
Rodapé 3: Don´t worry, Be Happy (esta frase é para todos, eu inclusive) como diz um amigo "preocupaste demais e sentes em demasiada"
Rodapé 4: Será que existem receitas to be Happy?

27 de novembro de 2010

Limite da memória


“Somos capazes de amar até ao limite da memória”

No meio de uma conversa, alguém diz:
“Somos capazes de amar até ao limite da memória”
Na altura ouvi, registei e guardei.
Como se soubesse que mais tarde ou mais cedo, iria ser utilizada como fio condutor de um dos meus devaneios.

Será que o amor existe até ao limite da memória?

Que significa esta frase?

Amor. Amar. Ser amado.
Todos nós já sentimos amor. Já nos sentimos amados
Já fomos amados sem o saber
Já amamos sem o dar a conhecer
Já fomos amados sem amar
Já amamos sem sermos amados

Importa?
Importa sentir amor.
Caso contrário estamos ocos, vazios.

O sentimento de amor é Uno.
A forma como se manifesta, essa, pode ser diferente.
O amor que une um filho ao seu pai difere na forma (e manifestação) do amor que une um homem e uma mulher, pelo menos na manifestação carnal. Manifesta-se pelo desejo de unir os corpos. Momentos insanos, perda de consciência espaço-temporal. Busca da fusão. Explosão. Alucinação. Ternura. Cumplicidade. Loucura. Prazer. ....

O amor mais puro é aquele que existe per si.
Nada exige
Não tem tempo
Não tem espaço
Nem cheiro ou cor
Existe simplesmente
Sente-se  independente de tudo o que o rodeia
Sem regras
Perpetua-se no tempo
Não exige presença.
Sente-se

Será que se deixa de amar quem se amou?
Ou simplesmente o amor sentido altera-se na forma e manifestação?

A vida tem sempre razão?
E os caminhos?
Onde está a verdade?
Será que existe?

Sorrisos.
Flores.
Abraços.
São estas as três mais belas prendas que se podem oferecer a alguém.

Mãos
Olhares
As mais belas formas do corpo

Calor
Alegria
Fazem os corações transbordar de sentires 

Nada existe e tudo existe
Estranho? 
Talvez. Mas não me deixo esquecer a única certeza que tenho. 
Tudo é impermanente. Tudo. 
Nada existe para todo o sempre. Não da mesma forma.

As pessoas que amamos, aquelas que passam nas nossas vidas por quem sentimos amor, não se desvanecem. Da mesma forma o amor sentido não se dissolve. Permanece consciente enquanto a memória o for. Inconsciente quando a memória já não mais existir.

Rodapé 1: Amo.
Rodapé 2: Cada vez mais, a certeza de que o Amor é incondicional.
Rodapé 3: Sonhei. Para não variar não recordo o sonho na totalidade. É um outro universo. Paralelo? Complementar?... De novo a presença de uma mulher a quem não visualizo o rosto, nem os contornos do corpo, são só traços que vislumbro ... não sei. Talvez um dia faça sentido, ou não.

26 de novembro de 2010

Real Hug


Somethimes all I want is a real hug.
A big one.


Rodapé 1: Hoje não estou nos meus melhores dias
Rodapé 2: Foto da net

25 de novembro de 2010

Nua de Azul

Despir-me
da roupa que visto
Caminhar despida de conceitos, normas, ideias politicamente correctas
Nua
vestir-me de mim.

O cheiro intrínseco da pele
Não o odor engarrafado

Ao som de Mozart
Ou Ravel
qualquer outro som... puro e belo

Sem paredes de cimento
Sem o barulho dos motores

Dizer as palavras não ditas
Chamar as coisas pelos nomes
Afinal para quê a existência das palavras?

Gritar
Merda
Porra
Filhos da Puta

Depois descansar

Doçura
Amor
Prazer

Perder-me na espiral de sentidos
Despida
Vestida de gemidos
Sentir a respiração ofegante
Tua e minha

Afastar o teu corpo e ficar assim a Olhar-te
Puxar-te sofregamente
Percorrer os teus cabelos
Isolada do Mundo

Descansar
Caminhar

Verde
Amarelo
Branco
e Azul

Voar e pousar numa Terra sem nome
Sem barreiras

Inventar o Nome
Viver a plenitude sem palavra
Novo Mundo

Rodapé 1: Não me canso do azul
Rodapé 2: Foto da net
Rodapé 3: E com este texto que saiu assim todo de uma só vez, sem leituras e correcções, surgiu-me a ideia para um novo blog (a maturar)

24 de novembro de 2010

Este Blog está em Greve





Rodapé 1: See you tomorrow
Rodapé 2: Foto da net

22 de novembro de 2010

Glutões

~

Não era bem este que eu queria.
Era o outro, o do final da década de 60, início dos anos 70. A preto e branco.
Ou seja, antes do Presto ter glutões com fórmula reforçada. Sim, porque quando os glutões já tinham evoluído para a fórmula reforçada já eu conseguia dizer a palavra G.L.U.T.Ã.O sem me enrolar toda.
De qualquer forma aqui fica a preciosidade, com um Manuel Luís Gocha de bigode farfalhudo a lavar as camisinhas. Lindo não?


Rodapé 1: Obrigada ao Nuno que me recordou a existência publicitária destes animados redondinhos. Coloridos e saltitantes. (opá e não me chames teimosa),
So, thanks :-) my friend.
Ah e afinal não era no Omo... era no Presto, Huomo.

Rodapé 2: Acerca dos glutões vou partilhar uma história. Real. As twin sisters (not towers) moi and my sister, de tanto vermos o anúncio dos glutões na Tv (a p&b) apaixonámos-nos pelos saltitões. Na inocência da infância acreditamos que os bonecos existiam... resumindo... a mumy deu connosco a despejar, literalmente o Presto para dentro da banheira. Queriamos ver os glutões. E nada. Raspanete da mumy e brutal desilusão. É verdade, já nos idos anos 60/70 se fazia publicidade enganosa.
Hum, se bem me recordo foi a primeira grande desilusão, a do Pai Natal, foi depois. Buáááá. Ainda me dói cá dentro. Ops não ultrapassei isto. Tá bonito, está. :-)

21 de novembro de 2010

A vida é linda

Este fim de semana começou mais cedo. Na 6ªfeira. Uí que bom. Os príncipes encantados sem aulas e de fim de semana com o papá.
Aqui a menina (depois de pensar um cadinho) rumou até Tróia. Fazia tempo que não estava lá nesta altura do ano e muito menos sózinha. Correcção: estava comigo mesma. Uma espécie de retiro. Intimista e pessoal.

Arrumei a mochila (nada de levar muita tralha). Calcinhas de ganga e sarouel, malhas, corta vento, botas... e pouco mais.

as botas


este cachecol (é comprido e muito quentinho) e alguns malas

Desliguei os phones. Nada de horários.

O tempo estava de chuva. Vento. Frio.
Gosto destes dias, vá-se lá saber porquê.

Relaxei. Descansei. Li. Meditei. Foi assim a sexta-feira.
Sem semáforos. Sem horas.
O tempo com o tempo. Calminho e sereno. À chuva ao vento. Correr na areia atrás do vento...

Sábado. Vento. Frio. Quase sem chuva. Gosto tanto de passear assim na praia. Sentar-me na areia húmida. Olhar o mar. O azul do mar que se confunde com o céu e perder-me nas formas das nuvens. Observar as gaivotas. Ao longe vislumbra-se a Arrábida. Imponente. Aqui e ali vislumbram-se algumas pessoas. Poucas. A praia quase deserta. É bom sentir a mente assim. Permanecer na praia enquanto a lua vais surgindo devagar. Muito devagarinho. Liberta-me a alma. Adoça-me o coração.

Não resisti. Existem momentos a eternizar para lá da memórias.
Liguei o phone e tirei algumas fotos. As das gaivotas não ficaram nada bene.
Fica para a próxima.

Domingo. Dia de regresso. Não me apetecia. Garanto. Apetecia-me permanecer naquele espaço. Isolar o tempo. deixar-me estar assim. A meditar. Principalmente a mimar-me. A namorar-me.

Existem tantas leis, normas, regras.... pelo menos uma vez por ano deveriamos de ser obrigados a ficar assim. Silêncio. Ouvir a cabeça, o coração e principalmente as nossas emoções. É tão importante ouvir as emoções. Para depois as afastar... o mesmo sucede com os medos. E aí sim é possível ouvir o EU. Íntimo. Pessoal.

A repetir. Mais para o norte ou talvez (como diz a canção) rumar para sul.

A VIDA na sua essência é Linda. So Live. Love. Feel.

Rodapé 1 : Estes momentos são muito importantes pour moi.
Rodapé 2: "José e Pilar"... fica para outro dia. O fim de semana foi grande, mas não dá para tudo.
Rodapé 3: Nada de cimeira da Nato e afins. Este weekend foi só meu.

17 de novembro de 2010

Portugal vs Espanha

Definitivamente ele há dias que começam bem. Mas tão bem que acordamos a ouvir música (aquela especial que nos deixa melosos e aos risinhos ), caminhamos (ok acordamos remelosos, despenteados...e tal) tipo aos saltinhos, qual fada no jardim mágico.
E o dia vai seguindo o seu curso, com (a)normalidade.
Até nos deparamos como uma magnífica tarte de frutos silvestres (ver o post anterior para mais informações).

E assim se vai passando o dia (com uma gaffe aqui e ali), nada de transcendental, pelo menos para mim (não fora estar no msn e escrevinhar numa janela algo que era para outra pessoa (ops). Comigo estes acontecimentos manifestam alguma existência, senão diária, pelo menos dia sim dia não. (ao menos sou coerente).

A esta hora mais de metade do país está de olhos prespegados (em bico, não nada de alusões ao povo do habitualmente chamado, império do meio) no ecrã da televisão, canal 1, jogo amigável entre Portugal e Espanha.
(é amigavél. ok. caras feias, sinais menos próprios com os dedos, gritos...agora imaginem que não era amigável?) Já tá? Conseguiram?! Boa.

Não entendo.
Ultrapassa-me por completo a forma como o país quase para com os jogos de futebol.
Que coisa.

Ora vamos lá analisar;
Uma quantidade de homens de calções e meias pelo joelho (nada sexy convenhamos).
A correr num campo verde (ah devem ser ecologistas).
Atrás de uma bola. Como? de uma bola (hum muito maduro).

Visto de cima, devem parecer formigas

Permitam-me um áparte
(pela gritaria deve ter sido golo).
Ah?
Foi golo sim. De um tal Carlos Martins (desconheço quem seja, mas deve ser bom).

Mas dizia eu.... agora perdi-me! (O cérebro feminino tem destas coisas... é muita informação)
Já sei! (iupii)

Futebol.
O objectivo deste jogo é conseguir chutar (ou xutar??? hum... não interessa) a bola (previamente aprovada. Ah pois é! a bola é oficial) de uma parte do campo até à baliza (quadrado com rede na parte detrás) e enfiá-la lá dentro! (ops isto assim não me parece nada bem. mesmo.) Mas adiante.
Existem faltas, penalizações e até expulsões. Cartões coloridos (vermelhos e amarelos, pelo menos). Um senhor com um apito e fiscais (assim como nos transportes).

Dizia eu que o objectivo é encaixar (fica melhor, não?) a bola na baliza. A isso chama-se golo.
Os onze jogadores (acho que é este o número) da equipa que marcou o golo festejam. Os adeptos (massa formada por homens, mulheres e crianças que defendem e gritam por uma equipa ou país) festejam em autêntica euforia ou histeria (uma das duas é). Os adeptos da outra equipa? Também gritam (palavras menos bonitas é certo) mas lá que gritam, gritam. E sim, parecem histéricos, a fazer birras.

Este jogo (futebol) tem duas partes. De 45 minutos cada uma. O que totaliza 90 minutos. Ops hora e meia a correr atrás de uma bola, cansa. Ufa. É obra. Por isso é que os jogadores (coitados) transpiram imenso e cospem (esta imagem consegue ser menos sexy, madura e ecológica).
A mim parece-me que devem ser muito mal pagos para correrem tanto atrás de uma bola. A sério. Ora vejamos. Se fossem bem pagos teriam uma imagem a defender. (ou não?) Iam lá querer passar uma imagem de um gajo todo suado e despenteado, a arreganhar os dentes e a cuspir para o ar, para o chão...? Não iam pois não?

Ops. Goloooo. Pela gritaria e pela forma como os jogadores se amontoam uns em cima dos outros, ( já vamos ver a parte dos abraços estranhos), foi golo. Não percebi quem marcou.

A mim, ignorante nestas artes (eu disse artes???) futebolísticas, parece-me que são pagos por km percorrido dentro das 4 linhas e no tempo de 90 minutos (não incluí o intervalo). Só pode.

Vamos lá falar dos abraços e amassos....
Imaginem dois gajos (homens) que se encontram na Av. da Liverdade, são amigos da faculdade. Já não se encontram faz uns anos. Como se cumprimentam?
Genéricamente um aperto de mão. umas palmadinhas nas costas...!
Nada de saltarem para as costas um do outro (não se estão a ver a cena... Av. da Liberdade. Um fulano salta para cima do outro... Nããããhhhh. Eu não estou a ver.

Pois é, mas no futebol é parte integrante do teatro de jogo.
Eles saltam uns para cima dos outros. Abraçam-se. Uns abraços tão apertadinhos que penso de mim para mim (também quero ser apertadinha, abraçadinha assim) (Dispenso é o público)

Outras vezes parece mais luta livre.

Estou a rir-me às gargalhadas
(nem eu acredito no que estou a escrever e sinto os dedos a dedilhar pelo teclado)

O futebol é muito diversificado.
Eles correm, cospem, transpiram, abraçam-se, ofendem-se, engalfinham-se... enfim

Esperem aí.
Só uns segundinhos...

Um jogador dos nossos, um português, acabou de saltar de frente para cima de outro. O outro agarrou-o pelas nádegas... É foi outra vez golo.

Outra vez???
Lindo!!!!!!! Portugal 3 - Espanha 0

Não
Correcção
Portugal 4 - Espanha 0
O senhor que está a comentar diz "É uma noite épica para Portugal". "Um resultado histórico". Portugal quatro (4), Espanha zero (0).

E mais não digo
Portugal Venceu o campeão da Europa e do Mundo.

Rodapé 1: Fica sem imagens. É preferível para a imaginação
Rodapé 2 : Esqueçam o orçamento. Viva o futebol. Viva a selecção de Portugal.
Rodapé 3: Estou a ficar xéxé.


Resistências (ou não)

Apetecia-me algo quentinho. Pensei num café.
Entrei
Olhei
Voltei a olhar

Hum
Hummmm


E não resisti!
Como se a vontade de saborear não fosse suficiente, virei-me e perguntei à senhora do café:
"Importasse que tire uma fotografia? Tem um ar delicioso!"
A D. Ana (de seu nome)
"Como?"
"A Tarte (merece o nome em letra grande) está com óptimo ar, posso fotografar?"
Com um ar interrogativo, pensativo... lá anuíu com um sorriso. Tirou o prato, em que repousava a Tarte, colocou-a na parte mais baixa do balcão... e lá guardei o moment. Sim é a imagem acima.

Concordam, vero?

Depois? Depois sentei-me confortavelmente!... E demoradamente saboreei cada pedacinho.


Rodapé 1: Fiquei com a sensação que jamais alguém tinha feito tal pedido à D. Ana. Whatever. Afinal existe sempre uma primeira vez para tudo.
Rodapé 2: Para que conste acompanhei com chocolate quente (com cobertura de natas) Já não tirei foto (-:
Rodapé 3: Nop, recuso-me a pensar nas calorias

16 de novembro de 2010

Que se vê por aí....


Hoje, ao percorrer algumas ruas de Lisboa deparei-me com isto....
(não resisti e câmara do phone em acção)






Rodapé: Legenda? Podia legendar... mas não era a mesma coisa!


15 de novembro de 2010

De visita ao Projecto Maitreya - Altar do Coração


Existem experiências difíceis de colocar em palavras.
São sentidas.
Profundamente sentidas.
São vividas.
Profundamente vividas.

No passado dia 11 fui visitar a exposição "Projecto Maitreya" Relíquias Sagradas de Buda e de Outros Monges Budistas.

Sentia-me expectante.
Conhecia o projecto, já tinha na minha posse a revista que acompanha a exposição, trazida da União Budista. O Prof. Paulo Borges já havia falado da presença das Relíquias no nosso país. Sabia, em termos de imagem e descritivos o conteúdo da exposição. Não sabia de todo, como me iria sentir. Sabia que me sentia feliz à medida que me aproximava do Palacete da Estefânia (lugar cedido pela Esmtc para receber as Reliquias e o Altar do Coração)

Confesso (e logo eu que não sou dada a confissões, pelo menos públicas) que não estava preparada para os sentires experimentados.

Antes de mais, deixem-me dizer que estar na presença das Relíquias é exactamente isso, uma experiência. Uma experiência de sentidos e dos sentidos. De Amor incondicional.
À medida que subia as escadas em direcção à sala das colunas ia-me sentindo mais leve e feliz.
Recordo que parei na entrada, fechei os olhos e recitei, em silêncio "Oh Mani Padme Om". Depois foi um aumento de felicidade.
Preparar-me calma e lentamente para a cerimónia do ritual "Oferenda de Banho ao Buda"... três vezes com o recitar do mantra budista "Om Mohi Mohi Maha Mohi Soha, Om Muni Muni Mara Soha (não vou explicar agora o significado deste mantra) e creio que sorria. Sim sorria, conscientemente, de alegria e compaixão.


Foto tirada com o meu phone - à frente o Buda e a Cerimónia do Banho

Depois (e no sentido dos ponteiros do relógio) percorrer com os olhos as relíquias, folhear os exemplares do "Sutra da Luz Dourada". Não sei como explicar, mas é como se as relíquias tivessem vida. Vida que cintila e me encheu de luz, amor, felicidade. Todos os pensamentos menos bons desapareceram, dissiparam-se e naquele momento só sentires de amor e desejo de felicidade para todos os seres vivos, independentemente da sua forma, cor ou lugar neste universo.
Algum tempo depois, aproximou-se uma monja budista com a Stupa nas mãos. Convidou-nos a receber a benção pessoal das relíquias de Buda. (a Stupa é um "objecto" que contém relíquias de monjes budistas) Enquanto recita mantras, a monja colocou a Stupa na minha cabeça. Uma benção. Aqui sim, vacilei. Não consigo descrever de forma adequada em palavras, sei que senti um calor a emanar de mim. Uma alegria e felicidade tais e senti lágrimas nos olhos e a descerem pelo meu rosto. Foi um momento único. Quero guardar este momento na memória do coração.
Depois e em outra sala contígua, a oportunidade de traçar em tinta dourada a escrita do Sanghata Sutra. Emocionada sentei-me. Olhei para o meu lado direito onde estavam já cerca de 20 páginas escritas a dourado. Peguei na caneta e escrevi. Ao meu lado a Jo escrevia também. Ambas nos sentiamos felizes e de certo modo previligiadas por estar naquele local e usufruir de tanta alegria e amor.


Foto tirada com o meu phone - onde escrevi a tinta dourada o Sanghata Sutra

No dia seguinte voltei. Não sei (nem me preocupa a razão de ter voltado) Sabia que deveria estar na presença das Relíquias. Os mesmos sentires. Mais conscientes. Desta vez meditei na sala preparada para o efeito, cerca de 40 ou 50 minutos, (o tempo não é importante). Voltei a escrever mais duas páginas no Sanghata Sutra. Quando estava a escrever a monja aproximou-se e disse-me baixinho, com um ar doce e sereno "estiveste cá ontem" (em inglês, não fala português). Eu devolvi o sorriso e confirmei. Li o que havia escrito, pausadamente, e saborei cada palavra, cada som. Levantei-me, ajoelhei-me à frente da monja e recebi de novo a benção, vestida de sorrisos e calor humano.
Domingo, 14, dia de encerramento da presença das Relíquias de Buda em Lisboa, voltei, menos tempo, mas o suficiente para me sentir feliz e grata.

Grata é a palavra que me ocorre a todos os que persistiram em trazer até nós o lado vísivel deste projecto mundial que tem o nome de Maitreya.

Muito GRATA.

Deixo-vos com a Meditação Maitreya pela Paz

"Possam as mentes de todos os seres, em todos os lugares,
libertar-se de todos os pensamentos de intolerância, raiva, ódio
e do desejo de prejudicar os outros; e em vez disso,
possam as suas mentes encher-se de pensamentos de tolerância,
respeito, bondade amorosa e desejo de beneficiar os outros."

Rodapé 1: Muito grata a ti, Jo por me teres acompanhado na primeira visita. pela partilha de Amor.
Rodapé 2: A Exposição vai para o Porto e de seguida para o Funchal.
Rodapé 3: Todos os dias.
Rodapé 4: Se quiserem saber mais acerca do Projecto Maitreya visitem: www.maitreyaproject.org

10 de novembro de 2010

Mudança...


As mudanças que queremos ver no Mundo, começam em Nós


Aqui estou eu a parafrasear Mahatma Gandhi.
E com esta frase me vou, com uma certeza...

So TRUE.


Rodapé: :-))))

7 de novembro de 2010

Experiência única



Existem momentos que são únicos.
Sentimos a alma cheia, o coração repleto de Luz... de Paz.
Tantas vezes esses sentires são difíceis de colocar em palavras, de definir com cores e cheiros. Se parar sei que os odores e as cores estão presentes. Sei-o em mim. Impermanentes como tudo o que me rodeia

No passado dia 1, primeiro dia deste mês, teve início uma série de acontecimentos, sem dúvida importantes e marcantes para tantas e tantas pessoas, principalmente para aquelas para quem o budismo faz sentido.

A Quinta da Regaleira, lugar fascinante, cheio de história (e de histórias) um local místico, também por essa razão o dia foi especial. A presença de Monges Tibetanas, as orações, os mantras, as danças Tibetanas.... mas o mais importante foi mesmo a PAZ sentida e partilhada por todos os presentes.

Poderia ficar aqui a tentar encontrar as palavras, mas não me apetece.. existem momentos para serem vividos e sentidos em plenitude de LUZ e PAZ.

Grata pela experiência

Rodapé: Alma Cheia! E já agora visitem !!!!
Rodapé 3: O Projecto Maitreya - Altar do Coração - Exposição das Relíquias de Buda e de outros Mestres Budistas está em Portugal (Lisboa, Porto e Funchal) em Lisboa de 7 a 14 de Novembro, das 10h00 às 19h00 (entrada livre na ESMTC na Av D.Estefânia)
Rodapé 4: O Retiro de Meditação e o Nivel II de Introdução à Meditação Budista que frequentei com Luz e Gratidão.