19 de maio de 2010

Moments (2)


Somethimes we just need a moment in time to understand

Rodapé: Special moments.... me, myself and I.

16 de maio de 2010

Wish You Were Here

Uma reportagem na Tv acerca do Hospital Júlio de Matos terminou ao som desta experiência musical que é "Wish You Were Here " from Pink Floyd. Fabuloso, desde a letra, à voz, à forma como os instrumentos são tocados. O melhor e mais incrivel é a forma como me fazem sentir. Simplesmente amazing.

Vinha com idéia de dissertar acerca do encerramento do HJM, e da "loucura", mas agora não me apetece. Não estou com vontade de escrever sobre distúrbios da mente ou comportamentos disfuncionais. In another day, who knows... :-)

Pink Floyd - Wish You Were Here - Live (Pulse)

So,
so you think you can tell
Heaven from Hell,blue skies from pain. Can you tell a green field
From a cold steel rail? A smile from a veil? Do you think you can tell?
And did they get you to trade
Your heroes for ghosts? Hot ashes for trees? Hot air for a cool breeze? Cold comfort for change?And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl, year after year. Running over the same old ground. What have you found?
The same old fears.Wish you were here.

Rodapé: Composição Roger Watters and David Guilmor

15 de maio de 2010

Energia


Acordei with a big smile in my face.

Why?

Não importa why.... fellings and energy.

Yeap positive energy.

And now?

Banheira and books.

Feira do livro ai vou eu :-)

Mais do que palavras importa sentires. Estou assim :-)

Agradecida por mais um dia em que EU decido!
Viver um dia de cada vez em consciência.


Rodape 1: As palavras são importantes quando sentidas. De outra forma geram comportamentos irreais e tantas vezes hipocritas. Tudo depende das energias. Não esqueçam energias negativas atraem energias negativas. Energias positivas geram energias positivas.
Rodape 2: Nop, não se trata de frase feita!

14 de maio de 2010

Medidas

Medidas de austeridade....
Fazer face ao défice.....

Hum... hum... Brrrrrr..... Always the same pocket!!!!

Cada vez mais, a sociedade ocidental, vive num estado de consumismo desenfreado.

Que tal se, cada um de nós "cortar" algumas despesas que tanto contribuem para os prémios e vencimentos de tantos administradores de tantas "big" empresas????

Ou estarei a martelar na mesma tecla?
Teimosia? Nop... persistência!


Rodapé 1: para quê... tá dito!
Rosapé 2: sem foto...

12 de maio de 2010

Relações

Hoje não me apetece falar de mim. (não da forma como o tenho feito últimamente).

Conversa de café, presentes seres do sexo feminino.
Tema: Eles (nop, não havia nenhuma lésbica presente).

Fiquei a pensar no teor da conversa e ainda mais no seu conteúdo.
Tipica conversa do eterno feminino.
Nop não me refiro a sapatos, malas ou trapos....

Relações. Das falhas. Dos medos. Das incertezas. Das incoerências. Manter um relacionamento porque existem crianças. Teimar em sustentar uma relação porque não apetece estar só, porque é cómodo, porque ele (ou ela) muda e vai perceber.... blá, blá blá.

A verdade é que iniciar um percurso alone, dá trabalho. (that I know).
Dói. Obriga-nos a pensar em nós, enquanto ser individual. Implica reorganização não só exterior, mas principalmente interior. Nop, não é fácil. Mas quem foi que disse que o era? Nobody. In The End! Chora-se, sente-se vontade de gritar. Mas caramba quando se consegue fazer o luto a uma relação obtém-se uma sensação de bem estar sem paralelo. Falo em luto, porque é isso mesmo. Conseguir olhar para o outro (a), com quem partilhamos momentos importantes da nossa vida, com ternura e carinho, sem raiva, ódio, ou outro sentimento menos bom é uma vitória! Yeap Vitória. Guardar no baú da memória, momentos e fragmentos. Sim porque não os devemos suprir da nossa realidade. Afinal fazem parte de nós. De quem somos. Sem essas experiências Eu não seria quem sou. Sem vivenciar, principalmente sem sentir, o meu mundo não seria como é. É preciso sofrer por amor para o entender. Sem sofrimento é tão mais difícil crescer e principalmente mudar. Aprendi que não quero uma relação. Quero estar em relação!


Aprendi que não quero mentiras, só porque não me querem magoar.
Quero a verdade.

Aprendi que quero ser amada porque mereço. Não só porque sou gira ou sensual (tão relativo a beleza e sensualidade). Aprendi o que não quero. Não quero um marido. Nem alguém para partilhar despesas, férias, almoços e jantares. Quero uma companheiro. Quero cumplicidade. Quero um Amante. Quero alguém com quem me apeteça rir e brincar. Alguém com quem compartilhar o dia-a-dia. Alguém com quem possa chorar. Alguém com quem consiga conversar sobre tudo e sobre nada. Quero alguém que entenda que manter uma relação amorosa dá trabalho. Porque todos nós temos momentos bons e outros menos bons. Alguém que entenda que a felicidade não é um estado permanente. Importa entender os momentos felizes e os hiper felizes. Aceitar os menos bons e até mesmo os maus, porque eles existem. Afinal somos humanos. Alguém que saiba que a felicidade vem de dentro. Não se procura no exterior, fora de nós próprios. Não se projecta em alguém, não deve ser construída sobre o outro. Quero uma relação de liberdade e não de posse. Amar não é possuir. Amar é partilhar.


Rodapé 1: Importa acreditar em nós mesmos. Always.
Rodapé 2: fotos da net

11 de maio de 2010

Pedras

O dia de hoje não teve um início glorioso. Mesmo nada. Logo de manhã, enquanto bebericava o meu copo de leite, dei por mim no chão. Literalmente. Não sei explicar como e o porquê ainda menos. Resultado da aventura, o leite ficou em todo o lado, excepto no copo. Lindo! De novo corrida para a banheira. Pensei, vou chegar atrasada, mas limpa! Consegui. E nada de chegar atrasada. Mesmo em cima da hora, para dizer a verdade.

O resto do dia? Nothing new.


Estes últimos tempos têm sido uma prova. Sinto que estou sempre a tropeçar em pedras no caminho. Um teste. É a "vida" a colocar-me à prova. Estou consciente desse facto. Não o posso negar. Porque sei que é assim. Não sinto cansaço, pelo menos físico. A minha mente começa a ressentir-se. Também da falta de descanso. As noites estão longas. Acordo, adormeço. Adormeço e acordo. Não me parece muito saudavél. É um ciclo que teve início nos primeiros dias de Abril e parece que não tem fim. A vida, à semelhança da natureza é vivida por ciclos. As intempérides e tempestades agitam os mares, derrubam àrvores, causam destruição em cidades e estradas. Pois é, a minha vida parece uma tempestade de alto mar, com vagas quase intermitentes e alturas bem lá em cima. Ok, pelo menos não é um tsunami. O grau de destruição não é maciço. Mas caramba, já fazia bem parar with my private collection of stones. (agora fiquei a rir com o que acabei de escrever) Sinal de insanidade? Pouco importa. E eu até gosto de pedras. mas já mudava a colecção. Preciso de descomprimir e compartimentar. Arrumar as gavetas do meu armário interior e perpectivar. De outra forma não vai ser fácil tomar decisões.

Sinto-me quase violentada nos meu eu. "Obrigada" a fazer algo que não quero, a estar onde não me apetece estar, a desenvolver algo em que não me revejo, com filosofias e formas de estar que nada têm a ver comigo. Mantenho-me. Fria. Distante. Ausente. Sem entrega. Sem motivação. Consequência? Não sou EU. Não é o meu eu alegre, bem disposto, simpático e sorridente. Digamos que funciono em piloto automático. Nada contra os pilotos automáticos (muito úteis na aviação). A questão é que aplicados a este agora, me provocam desgaste e desânimo. O risco será o de entrar em erupção, como um vulcão....

É costume dizerem-me que sou boa ouvinte. Que tenho grande capacidade de ouvir, sem julgar, sem emitir juízos de valor. Que estou sempre presente quando os meus amigos precisam. Sinto que é assim. O outro lado da moeda é-me mais difícil. Quando chega a altura de falar de mim, no que concerne ás minhas dúvidas, interrogações, sentires, dores... tenho sempre dificuldade em falar. Será uma capa? Uma protecção? Estou assim tão fechada no meu mundo interior que não consigo partilhar em plenutide? Muitas vezes me pergunto se é por receio de sair magoada. Não quero a resposta que diz: "Sim, é por medo!". Recuso essa resposta. O medo pode ser paralisante. Inibidor do desenvolvimento e da mudança. Neste caso pelo menos. O medo faz sentido como alerta, um sinal de alerta, de protecção, que dispara quando a sobrevivência se sente ameaçada. Stop! Preciso tanto de dar o salto. Quero continuar o meu trabalho de desenvolvimento e crescimento. Estas pedras não podem impedir esse trabalho iniciado.



Rodapé 1: O leite derramado... a sign?
Rodapé 2: foto da net

8 de maio de 2010

Rufus Wainwright @ Aula Magna


A noite de ontem na Aula Magna foi diferente. Rufus Wainwright subiu ao palco caminhando em silêncio, vestido de negro, sentou-se ao piano. A voz , os dedos a percorrerem o piano... encheram a sala. Transformaram a noite. Em boa verdade assisti a dois espectáculos num só. Na primeira parte, dedicado ao novo album e à mãe (recentemente falecida) com o público em silêncio (a cumprir o que foi pedido) sem palmas e sem coros de vozes. Foi intimista, melancólico. Na segunda parte e, depois de agradecer o silêncio do público durante a primeira parte, Rufus (já sem capa negra e sem um ar tão teatral) passeou-se por exitos como "Cigarretes & Chocolate Milk", "Leaving for Paris" ou "Going to a town". Um concerto intimista, melancólico, complexo, sofrido, espontaneo e... soberbo. Fiquei de Alma cheia. De lágrima fácil. Amei!
Rufus Wainwright - Zebulon - All Days Are Nights: Songs for Lulu
(from youtube)


Rodapé 1: Thanks Joseph, pela companhia e cumplicidade
Rodapé 2: Thanks Rufus, por uma noite a guardar na memória (waiting for Songs for Lulu)
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/60851 (imagens fantásticas da noite)

6 de maio de 2010

Tolerância

Estou a procurar o sentido da palavra tolerância .... está difícil de encontrar, (aplicado a este contexto)....Mesmo!!!!

"A tolerância de ponto aplica-se na parte da tarde do dia 11 de Maio no concelho de Lisboa, no dia 13 de Maio em todo o território nacional e da parte da manhã do dia 14 de Maio no Porto. A medida abrange os trabalhadores que exercem funções na administração central e nos institutos públicos. O governo diz considerar assim "o interesse de grande número de portugueses" em poderem estar presentes nas celebrações que acompanham a visita de Bento XVI. "
(in Diário de Noticias e RTP1)

Pergunta 1: Porquê só os funcionários públicos? (Deve ser porque esses são mais portugueses)

Pergunta 2: Será que não existem portugueses com "interesse" fora do funcionalismo público? (Devem ser ateus)

Pergunta 3: Adiar consultas e cirurgias é do interesse dos portugueses? (As consultas médicas e algumas cirurgias vão ser canceladas! Devo ter ouvido mal, só pode!)

Pergunta 4: Em Lisboa, escolas do ensino não privado, vão encerrar no dia 11 de Maio (no período da tarde) e dia 13 de Maio (todo o dia)? É VERDADE? Ora bem, os filhos de funcionários de empresas privadas cujos pais não têm tolerância de ponto e não têm férias aprovadas para os dias em questão vão ficar à guarda de quem? Ou melhor é o governo que vai justificar as faltas desses pais? (já estou a ver a fila em São Bento para que o primeiro ministro assine a justificação)

Pergunta 5: ........................................... ?????????????

Rodapé 1: Não tenho nada contra a visita papal
Rodapé 2: Portugal é um país (que eu saiba) sem religião oficial. (ainda)
Rodapé 3: Quando o Dalai Lama nos visitou, eu (porque era do meu interesse) estive de férias (ok, eu sei foram aprovadas). Não me recordo de tolerância de ponto nenhuma.
Rodapé 4: Até entendo os condicionalismos de trânsito (por questões de segurança)
Rodapé 5: Tolerãncia seria tratar todos os portugueses da mesma forma, aceitando as diferenças e semelhanças.
Rodapé 6: A idéia que eu tenho é que o pais atravessa uma crise (hum.. acho que me enganei, deve ser outro país e não este)
Rodapé 7: Este post fica assim sem imagem... é melhor! as imagens que me ocorrem não são nada simpáticas.
Rodapé 8: Rufus Wainwright, tomorrow na Aula Magna... yupiiiii lá vou eu!!!!
depois conto :-)

5 de maio de 2010

Perhaps I need to change....

Um destes dias enquanto passeava pelo Chiado, deparei-me com a decoração de uma montra, no minimo sui géneris. Simples, monocromatica, despojada ... assim estava a montra de uma conhecida loja. Pertinho da mesa onde o F.P., poeta de heterónimos e apreciador de café, permanece sentado (ao que tudo indica de forma vitalicia). Cativou-me, registei o moment com a camara do phone.

Ora leiam e observem com atenção......



Make sense in that day. Still do, ... same days later!



Rodapé: Perhaps I need fo change... my shampoo?

3 de maio de 2010

Apetece-me...


Apetece-me

um dia num de Spa

com decoração oriental

odores a incenso

som de taças tibetanas.




Rodapé: a anotar na agenda

2 de maio de 2010

So simple... so true

A Cidade dos Poços

Aquela cidade não era habitada por pessoas, como todas as outras cidades do planeta.
Aquela cidade era habitada por poços. Poços vivos… mas afinal poços.

Os poços distinguiam-se entre si não somente pelo lugar onde estavam escavados, mas também pelo parapeito (a abertura que os ligava ao exterior).

Havia poços ricos e ostensivos com parapeitos de mármore e metais preciosos; poços humildes de tijolo e madeira, e outros mais pobres, simples buracos rasos que se abriam na terra.

A comunicação entre os habitantes da cidade fazia-se de parapeito em parapeito, e as notícias corriam rapidamente de ponta a ponta do povoado.

Um dia, chegou à cidade uma «moda» que certamente tinha nascido nalgum pequeno povoado humano.

A nova ideia assinalava que qualquer ser vivo que se prezasse deveria cuidar muito mais do interior do que do exterior. O importante não era o superficial, mas o conteúdo.

Foi assim que os poços começaram a encher-se de coisas.

Alguns enchiam-se de jóias, moedas de ouro e pedras preciosas. Outros, mais práticos, encheram-se de electrodomésticos e aparelhos mecânicos. Outros ainda optaram pela arte, e foram-se enchendo de pinturas, pianos de cauda e sofisticadas esculturas pós-modernas. Finalmente, os intelectuais encheram-se de livros, de manifestos ideológicos e de revistas especializadas.

O tempo passou.

A maioria dos poços encheu-se a tal ponto que já não podia conter mais nada.

Os poços não eram todos iguais, por isso, embora alguns se tenham conformado, outros pensaram no que teriam de fazer para continuar a meter coisas no seu interior…

Um deles foi o primeiro. Em vez de apertar o conteúdo, lembrou-se de aumentar a sua capacidade alargando-se.

Não passou muito tempo até que a ideia começasse a ser imitada. Todos os poços utilizavam grande parte das suas energias a alargar-se para criarem mais espaço no seu interior. Um poço, pequeno e afastado do centro da cidade, começou a ver os seus colegas que se alargavam desmedidamente. Ele pensou que se continuassem a alargar-se daquela maneira, dentro em pouco confundir-se-iam os parapeitos dos vários poços e cada um perderia a sua identidade…

Talvez a partir dessa ideia, ocorreu-lhe que outra maneira de aumentar a sua capacidade seria crescer, mas não em largura, antes em profundidade. Fazer-se mais fundo em vez de mais largo. Depressa se deu conta de que tudo o que tinha dentro dele lhe impedia a tarefa de aprofundar. Se quisesse ser mais profundo, seria necessário esvaziar-se de todo o conteúdo…

A princípio teve medo do vazio. Mas, quando viu que não havia outra possibilidade, depressa meteu mãos à obra.

Vazio de posses, o poço começou a tornar-se profundo, enquanto os outros se apoderavam das coisas das quais ele se tinha despojado…

Um dia, algo surpreendeu o poço que crescia para dentro. Dentro, muito no interior e muito no fundo… encontrou água!

Nunca antes nenhum outro poço tinha encontrado água.

O poço venceu a sua surpresa e começou a brincar com a água do fundo, humedecendo as suas paredes, salpicando o seu parapeito e, por último, atirando a água para fora.

A cidade nunca tinha sido regada a não ser pela chuva, que na verdade era bastante escassa. Por isso, a terra que estava à volta do poço, revitalizada pela água, começou a despertar.

As sementes das suas entranhas brotaram em forma de erva, de trevos, de flores e de hastezinhas delicadas que depois se transformaram em árvores…

A vida explodiu em cores à volta do poço afastado, ao qual começaram a chamar «o Vergel».

Todos lhe perguntavam como tinha conseguido aquele milagre.

— Não é nenhum milagre — respondeu o Vergel. — Deve procurar-se no interior, até ao fundo.

Muitos quiseram seguir o exemplo do Vergel, mas aborreceram-se da ideia quando se deram conta de que para serem mais profundos, se tinham de esvaziar. Continuaram a encher-se cada vez mais de coisas…

No outro extremo da cidade, outro poço decidiu correr também o risco de se esvaziar…

E também começou a escavar…

E também chegou à água…

E também salpicou até ao exterior criando um segundo oásis verde no povoado…

— Que vais fazer quando a água acabar? — perguntavam-lhe.

— Não sei o que se passará — respondia ele. — Mas, por agora, quanto mais água tiro, mais água há.

Passaram-se uns meses antes da grande descoberta.

Um dia, quase por acaso, os dois poços deram-se conta de que a água que tinham encontrado no fundo de si próprios era a mesma…

Que o mesmo rio subterrâneo que passava por um inundava a profundidade do outro.

Deram-se conta de que se abria para eles uma vida nova.

Não somente podiam comunicar um com o outro de parapeito em parapeito, superficialmente, como todos os outros, mas a busca também os tinha feito descobrir um novo e secreto ponto de contacto.

Tinham descoberto a comunicação profunda que somente conseguem aqueles que têm a coragem de se esvaziar de conteúdos e procurar no fundo do seu ser o que têm para dar…


Jorge Bucay
Contos para pensar
Cascais, Editora Pergaminho, 2004

Endereço: http://contadoresdestorias.wordpress.com/textos-de-reflexao/




Video: http://makingabridge.com/

Rodapé: More words? No, not at all. Just feel

Intervalo

3:08 da manhã. O dia 1 já lá vai. Ficou para trás nas marcas do tempo. Mais uma página arrancada ao calendário. Um dia igual a tantos outros? Um dia diferente! Não existem dias iguais, existe sempre algo que os diferencia e os torna diferentes. Tantas vezes uma palavra, um sorriso, um olhar, mas mais importante, um sentir. Um sentir de alegria no coração ao observar os meus anjos e a cumplicidade que os une. Passear descalça e sentir o friozinho da relva nos pés.Rebolar na relva e explodir em gargalhadas com a sessão de cócegas com que fui brindada. :-) Depois descansar, respirar fundo e olhar para o céu. Azul, tão azul. Imaginar que as nuvens são o que se quiser. Sentir o calor do sol a percorrer todo o meu corpo e a transformar-se em energia. Estes momentos são... perfeitos ! Yeap, perfect moments.


Foto: from my eyes (01.05.2010)

Aqui relaxei

Rodapé: you see, so simple

1 de maio de 2010

Dias...


Os últimos tempos não têm sido fáceis.... mesmo nada. Tenho andado fora de mim. A cabeça a mil. O coração apertado. Uma sensação de vazio. Oco. Um continuar de acontecimentos que não controlo, que não param de acontecer. A sensação de ausência em conjunto com não saber que rumo seguir, que decisão tomar está a deixar-me literalmente à beira de um ataque de nervos (oh pra mim a plagiar Almodover).

Acabei de me lembrar que hoje é feriado! 1º Maio. Dia do Trabalhador. Nunca valorizei dias para isto ou para aquilo. No entanto, 3 feriados comemorados em Portugal sempre foram importantes para mim. 25 de Abril, 1º de Maio e 10 de Junho. Os outros meramente assinalados no calendário, mas sem importância especial para mim. Este ano, o 25 de Abril passou-me ao lado, literalmente. O 1º de Maio quase no mesmo caminho. Quanto ao dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas não sei ainda... a ver.
A Feira do Livro já aí está e eu nem dei por isso....
Prova real de que a realidade do que tem vindo a ser importante, não o é neste momento. Preciso mesmo de me desconcentrar e de me concentrar. De perspectivar. De me organizar interiormente. Estou cansada, tão cansada. Não quero sobreviver. Não posso. Quero viver.
Não posso continuar como uma àrvore envolta em nevoeiro. Sem vislumbrar caminhos.
A bem da minha sanidade mental.
Trovante - Fizerem os Dias Assim

Rodapé 1: A um passo da loucura
Rodapé 2: Os meus dias não podem ser gastos assim!