13 de agosto de 2011

Posso ser teu amigo?

Já pensou como é estranha a vida online?

Em Londres o vídeo promocional da peça teatral "Two Boys" espantou os londrinos. E por cá? Bem por cá, à semelhança do que está a acontecer um pouco por todo o lado, faz soltar algumas gargalhadas e sentimentos de espanto.
Tudo porque um jovem resolve transpor para as ruas de Londres os comportamentos típicos do facebook (e de outras redes sociais). Um vídeo que transporta para situações da vida real algumas das peculiaridades das redes sociais. Perguntar a alguém na rua: "Posso ser teu amigo?" E dizer; "Posso escrever no teu mural?" ou "Sou solteiro" e ainda "Gosto da tua fotografia"! Mais peculiar é seguir, literalmente uma pessoa na rua, do tipo "Seguir os passos"!
No minimo peculiar. Divertido e ... estranho.


Rodapé 1: Adoro a idéia de colocar um "post it" com a palavra "Gosto" numa paisagem alentejana com muitas flores. Ah e um "post it" com "Não Gosto" numa paragem repleta de pessoas a aguardar o autocarro há 10, 15 minutos.
Rodapé 2: Para onde foi o olhar nos olhos, o toque de mãos, o sorrir? Para onde aqueles momentos em que as pessoas se descobrem em conversas, partilhas e mais conversas....
Rodapé 3: Conversas virtuais, amizades virtuais não é para mim. (sim, eu também tenho facebook. passam-se meses em que não vou lá). Gosto da cor da alma e dos cheiros das pessoas! E isso não se encontra no universo virtual.

3 comentários:

Anónimo disse...

Hilariante. Fartei-me de rir quando vi isto pela primeira vez. Caricato. Inteligente transpor as redes sociais virtuais para a realidade de carne e osso. O resultado é peculiar. Incomóda. Este video promocional da peça de teatro londrina dá uma excelente análise sociológica das relações dos nossos dias. Da aparente facilidade que é "construir" amigos. Da forma superficial como as pessoas se dão a conhecer, por frases escritas, imagens de si mesmo... ´
Admiravel mundo novo!

Bjos
Joseph

Anónimo disse...

O mundo está todo tracadinho, é o que é!

Beta

CJ Green disse...

O mundo será sempre o lugar que fizermos dele. Todos, em conjunto.